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Voltar AJ investe em pesquisa para melhorar rotinas de trabalho relacionadas à adoção

Pesquisadora externa esteve em Brusque

Um projeto de estudo está sendo desenvolvido, com o apoio da Academia Judicial, pelas assistentes sociais da comarca de Brusque, Elaine Cristina Mendonça e Isabel Weingartner, e a advogada Silvana do Monte Moreira, Presidente da Comissão de Adoção do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) e Diretora Jurídica da Associação Nacional dos Grupos de Adoção.

A pesquisa diz respeito à elaboração de um fluxo de atendimento às gestantes e mães que manifestam desejo de entregar seus filhos para adoção. A proposta de estudo resultou de indagações surgidas no exercício profissional das assistentes sociais pesquisadoras, na Vara da Infância e Juventude da Comarca de Brusque (SC), pela observação de dificuldades que envolvem o referido atendimento.

Na prática profissional, percebeu-se a necessidade de colaborar para o preparo de todos os envolvidos, evitando situações de constrangimento e de exposição para as mães. Ainda, revelou-se a importância de pensar estratégias no intuito de contribuir para a construção de uma nova cultura, que garanta um acolhimento mais qualificado e humanizado, evitando situações de abandono, procedimentos abortivos e entrega da criança a terceiros (de forma irregular).

Para discutir os últimos ajustes do trabalho, em fase de conclusão, Silvana Moreira, como pesquisadora externa, esteve em Brusque no dia 21 de fevereiro. Aproveitando a oportunidade, a advogada proferiu algumas palavras no encontro mensal do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Brusque (GEAAB), que também teve a participação de representantes do Grupo de Apoio à Adoção de Blumenau/SC. A visitante expôs a experiência dos Grupos do Rio de Janeiro que desenvolvem trabalhos envolvendo pretendentes à adoção em processo de habilitação, pais adotantes e crianças e adolescentes adotados; ainda, abordou a parceria entre grupos de adoção, Poder Judiciário e Ministério Público, no interesse de encontrar famílias para crianças com poucas expectativas de adoção.

Em breve, o resultado da pesquisa será apresentado para exame de suas aplicações práticas. O projeto faz parte das iniciativas de apoio à pesquisa da Academia Judicial e tem alinhamento estratégico com as ações de melhoria dos serviços e garantia da humanização do Poder Judiciário no atendimento aos cidadãos catarinenses.