Notícias da AJ

Voltar Juízes do PJSC lançam obras jurídicas resultantes de pesquisas acadêmicas

Dois juízes catarinenses lançaram, no dia 25 de maio, livros que resultam de pesquisas acadêmicas realizadas nos últimos anos. Eduardo Passold Reis, juiz na comarca de Blumenau, é autor da obra “Má-fé processual - estudo sobre a coerência judicial e critérios de decisão” (editora Thoth) e Rafael Maas dos Anjos, juiz corregedor no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, lançou “Gestão de resíduos sólidos pós-consumo - economia circular em tempos de obsolescência planejada” (editora Dialética). 

A recepção, com sessão de autógrafos, foi realizada na sede da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), em Florianópolis. O diretor-executivo da Academia Judicial, desembargador Luiz Antônio Zanini Fornerolli, integrou a mesa de abertura juntamente com o presidente do TJSC, desembargador João Henrique Blasi, com o diretor da AMC, juiz Marcelo Pizolati, com o diretor da Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina, juiz Maximiliano Losso Bunn, e com os autores, que doaram exemplares de seus livros à Biblioteca da Academia Judicial.  

Eduardo Passold Reis finalizou a obra em 2021, quando obteve o título de Mestre pelo programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O livro apresenta a análise de quase mil julgados e demonstra o modo como o Tribunal de Justiça de Santa Catarina visualiza e aplica sanções por improbidade na atuação processual. O autor, que também é professor de Direito Processual Civil na Esmesc, destaca que a atuação desleal das partes nos processos compromete o tempo de resposta e a efetividade dos pronunciamentos judiciais e ainda pode minar a confiança que as pessoas depositam no Poder Judiciário.

A obra apresentada pelo Juiz Rafael Maas dos Anjos, em dois volumes, é resultado da pesquisa de doutorado realizada na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), em dupla titulação com o Instituto Universitario del Agua y las Ciencias Ambientales (IUACA), da Universidade de Alicante, na Espanha. O trabalho aproxima conceitos jurídicos e de sustentabilidade, buscando refletir sobre como o sistema jurídico pode ser incentivador de um modelo econômico circular, sustentável e responsável, capaz de fomentar ações para o enfrentamento impactos danosos da ação humana na natureza, como por exemplo o consumismo, a obsolescência planejada e a má gestão do lixo.

 

Texto: com informações da Assessoria de Imprensa da AMC