Araranguá

Inicialmente, divulgamos a campanha junto a Rádio local (Araranguá) e jornais de circulação na região (Correio do Sul, Destaque Catarinense, etc.).

Em seguida, realizamos parceria com a Universidade do Sul de Santa Catarina, ocasião em que foi realizada uma tarde de palestras para os professores da rede municipal de ensino, com a participação dos acadêmicos do curso de direito, apresentando o material da campanha e esclarecendo as dúvidas.
Posteriormente, foram realizadas palestras nas escolas Estaduais.

O segundo momento foi marcado pela emissão de ofícios à todas as instituições de ensino da Comarca, inclusive creche, bem como, para as unidades de saúde, a fim de que fossem encaminhados à este Juízo todas as situações de conhecimento da escolas ou dos profissionais de saúde de crianças e adolescentes sem o registro paterno.

Com os dados fornecidos por estas instituições, fizemos solicitações de comparecimento para 548 mães, entregues pelos conselhos tutelares para comparecimento ao Fórum, ocasião em que realizamos a conscientização destas acerca da necessidade do reconhecimento da paternidade.

Dos casos acima indicados, quarenta e sete procedimentos oficiosos foram realizados através da Campanha Pai Legal.
Além disso, 35 adoções unilaterais foram encaminhadas através da assistência judiciária gratuita, com o apoio e adesão da maioria dos advogados atuantes na Comarca.

Com a presença da mãe, verificamos que 127 processos de investigação de paternidade e da própria declaratória advinda do Registro Civil já haviam sido encaminhadas anteriormente.
Foram regularizadas 26 colocações em família substituta que estavam irregulares. 28 reconhecidos espontâneos foram efetivados pelos pais biológicos.

Os demais casos foram de mães que não souberam precisar o nome completo do pai biológico, ou ainda, de casos de mães que não tinham certeza de quem eram estes. Ainda, algumas mães que não tiveram qualquer interesse na indicação destes dados e, alguns adolescentes relutantes ao reconhecimento paterno (casos estes encaminhados para as psicológas do serviço municipal de saúde, em caso de concordância).

Salienta-se que até o momento ainda continuamos a receber visitas mais esporádicas de mães e/ou adolescentes interessados em buscar informações acerca da campanha, tendo a devida orientação.