Voltar "A história é sedutora, só precisa ser contada de maneira cintilante", destaca Peninha

"Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la". A frase do filósofo Edmund Burke foi o fio condutor da palestra de encerramento do evento "História da Justiça e Museus Judiciários", proferida pelo jornalista e escritor Eduardo Bueno, o Peninha.

Durante a exposição "História e justiça; ditadura e revolução: caminhos e descaminhos do Brasil dentro e fora dos museus", Peninha ressaltou a nossa responsabilidade, enquanto cidadãos, pelos rumos do país. "Nós somos agentes históricos, somos nós que construímos o país. Nossa causa é a construção de um país mais digno. Não podemos viver como uma ignorante ostentação, negando a história, negando a ciência", pontuou.

Ele ressaltou que nós vivemos na era da comunicação total, em que qualquer pessoa tem acesso a informação em tempo real a apenas um clique. "Esta tecnologia precisa ser utilizada para acessar conteúdo, informação de qualidade. E nós temos que dar isso a esta nova geração. Os museus precisam dar isso também. A história é sedutora, só precisa ser contada de maneira cintilante, com uma linguagem atrativa para atrair esta garotada aos museus", ressaltou.

 

Peninha falou ainda sobre a importância da história e de seu legado cultural. "10% da nossa população é analfabeta e outros 25% são analfabetos funcionais. É difícil fazer um país deste. E quando a gente fala em museu, o nosso principal museu pegou fogo. A nossa história ardeu em chamas há um ano e a gente saiu do luto em três dias. Deveriam ser ao menos cinco anos", analisou o jornalista ao lembrar o incêndio que destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em setembro de 2018. 

Imagens: Caco Álber
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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