Voltar Acusado de matar filho de 2 meses, homem é condenado a 33 anos de prisão em Capinzal

Choro da criança teria irritado o pai

Um homem de 23 anos foi considerado culpado pela morte do filho de apenas dois meses de vida. Pelo crime de homicídio, com as qualificadoras do motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, ele recebeu a pena de 33 anos de reclusão em regime fechado. A sessão do Tribunal do Júri de Capinzal ocorreu nesta segunda (1º) e foi presidida pelo juiz Daniel Radünz.
 
Conforme a denúncia, o bebê do sexo masculino morreu por parada cardiorrespiratória e traumatismo cranioencefálico. O pai, que é reincidente, teria agredido a criança com tapas, chacoalhões, cotoveladas, apertões, arremessos contra um sofá e outros meios por repetidas vezes. As partes mais atingidas foram o tronco, membros superiores, pescoço e cabeça.
 
O crime ocorreu em Capinzal em março de 2017, quando o réu teria agido com violência a fim de fazer a criança parar de chorar. Daí a futilidade do motivo. A crueldade foi explicada pela intensidade das agressões e espancamento sucessivo da criança. O acusado teria aproveitado o momento a sós com o filho para cometer as agressões. Além do homicídio, ele teria limpado o local do crime para não deixar vestígios de sangue e induzir peritos e juiz a erro.
 
Depois de perceber que o bebê não respirava, o acusado o entregou à mãe e não tomou nenhuma atitude para reparar o dano, tampouco a acompanhou ao hospital. A mãe, que na hora do fato dormia em seu quarto, estava presa assim como o companheiro, mas foi impronunciada e solta por não haver nenhum indicativo de sua participação no crime. 
 
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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