Voltar Adoção tardia: 'carinha de felicidade' de menina de 13 anos emociona comarca na Serra

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Todo tipo de adoção é comemorado por aqueles que adotam, são adotados e também por quem faz parte dos encaminhamentos para que o ato se concretize. Nesta semana, a Vara da Família, Infância e Juventude e as profissionais do setor de serviço social e psicologia da comarca de Curitibanos celebraram a adoção de uma adolescente. A adoção tardia, relacionada a crianças com mais de dois anos e adolescentes, não ocorria na unidade serrana há dois anos.

Como em todo o país, a adoção de crianças maiores, adolescentes, inter-racial e de grupo de irmãos é menos comum. A preferência da maioria das pessoas candidatas a ter um filho por adoção é por bebês brancos e saudáveis. Por essa razão, uma adoção atípica, como a de um adolescente, é ainda mais celebrada. O Judiciário catarinense estimula esse tipo de processo com o uso do sistema Busca Ativa, que amplia o acesso a informações sobre crianças e adolescentes aptos, mas sem perspectiva de adoção, e aumenta suas chances de encontrar uma família.

Na comarca de Curitibanos, em média, por ano, são registradas entre quatro e cinco adoções. Em 2022, estão protocoladas cinco delas. A última é de uma garota de 13 anos. Após concordância da adolescente, foi concedida a guarda para fins de adoção tardia a um casal. “Isso se deve graças ao empenho da assistente social Luciana Aparecida Moratelli e da psicóloga Deise Antunes Bortoluzzi, que, incansavelmente, buscam a colocação dos nossos adolescentes abrigados em família substituta. Estou imensamente feliz e emocionada com a conquista de todos nós, mas principalmente pela carinha de felicidade da menina e dos futuros papais”, relata a juíza Mônica Grisólia sobre a boa notícia.

A assistente social Luciana pede às pessoas que desejam a adoção ou pensam nesse projeto que busquem a Justiça para o procedimento legal. “Há um cuidado muito grande para que as crianças e adolescentes se sintam amparados e protegidos, porque, afinal de contas, a adoção tem como função máxima a proteção deles dentro do contexto familiar.”

Os interessados em adotar devem procurar o serviço social forense de sua comarca, onde serão informados dos procedimentos necessários para a habilitação. Quem tiver interesse também pode acessar o site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no link "adoção", com informações detalhadas de como proceder.

Imagens: Divulgação/Freepik
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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