Voltar Caminho mais curto para solucionar conflitos, diz mediadora, é por meio do diálogo

O caminho mais curto e menos desgastante para a solução de conflitos é por meio do diálogo. Porém, em muitos casos, as partes envolvidas não conseguem chegar a um acordo e terminam na judicialização dos processos. Mas quando a alternativa escolhida é sentar frente a frente com uma terceira pessoa capaz de intermediar a conversa, o resultado pode ser muito satisfatório. É esse o papel do mediador, alguém especializado em ouvir.

Na função de conciliadora há 11 anos, Eliane Andrade é formada em Direito e pós-graduada em Sistema de Justiça, Conciliação, Mediação e Justiça Restaurativa. Mediadora judicial no Cejusc de Joinville, ela está envolvida na 17ª Semana Nacional da Conciliação, em que dedica horas para a resolução dos mais diferentes casos.

A profissional ressalta que cada audiência é um desafio a ser superado, pois dialogar não é fácil. Porém, em toda sua trajetória, um episódio entre pai e filho foi o que mais marcou pelas peculiaridades do caso. O sigilo, contudo, a impede de entrar em detalhes. Já um conflito entre vizinhos, amigos há mais de quatro décadas, foi o mais emocionante. Após longa conversa, o embate foi resolvido e a audiência, encerrada com uma pescaria agendada.

“Acredito não só na ciência jurídica, mas também nas ciências sociais. Acredito que a conciliação, a mediação e a humanização do Judiciário são ferramentas adequadas para a resolução dos conflitos”, enfatiza.

O objetivo da mediação é recuperar o diálogo entre as partes; já o conciliador tem a prerrogativa de sugerir uma solução. A 17ª Semana Nacional da Conciliação termina na próxima sexta-feira (11), mas, mesmo após a programação, é possível solicitar uma audiência. Para isso, basta que uma das partes comunique o interesse em negociar. 

Imagens: Divulgação/Comarca de Joinville
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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