Voltar Ceij propõe continuidade e expansão dos projetos voltados à infância e juventude

As ações voltadas às crianças e adolescentes não devem ser interrompidas, mas otimizadas e expandidas. Com esse princípio, a desembargadora Rosane Portella Wolff, responsável pela Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Ceij) do Poder Judiciário catarinense, buscará maximizar os resultados alcançados pelo grupo de trabalho no próximo biênio.

A meta é priorizar e expandir os principais projetos já desenvolvidos pela Coordenadoria, tais como o programa Novos Caminhos, o Depoimento Especial, a Justiça Restaurativa e o projeto Conhecer para se Proteger. Além dessas iniciativas, também há intenção de desenvolver um trabalho voltado aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, com vistas não somente na garantia de direitos mas também na prevenção da reincidência.

Os desafios são muitos, reconhece a desembargadora coordenadora da Ceij, pois garantir a efetividade do sistema de justiça da infância e da juventude requer a constante articulação entre os diversos setores e instituições que atuam para garantir os direitos da criança e do adolescente. "Apesar dos desafios na área da infância e juventude, não podemos perder a esperança e arrefecer a luta nesta esfera tão sensível. Por isso, seguiremos agindo com proatividade e criatividade em busca da proteção integral às crianças e adolescentes", anuncia a desembargadora.

As atividades realizadas na Ceij impactam diretamente na vida dos futuros adultos. O programa Novos Caminhos, por exemplo, proporciona formação profissional e inclusão no mercado de trabalho aos adolescentes e jovens inseridos ou egressos de programas de acolhimento, em preparação para a vida autônoma.

O Depoimento Especial busca minimizar durante a oitiva judicial os danos psicológicos e emocionais causados a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, com resguardo de seus direitos para evitar a revitimização. A Justiça Restaurativa, por sua vez, permite que os conflitos que envolvem jovens sejam trabalhados a partir de diálogos com a participação de familiares, membros da comunidade e agentes públicos das diversas políticas sociais, para que as causas originárias do conflito sejam superadas.

Já o projeto Conhecer para se Proteger possibilita que crianças e adolescentes adquiram conhecimento sobre as formas de violência perpetradas pela internet, de forma a torná-los menos vulneráveis às armadilhas do mundo digital.

Imagens: Arquivo/TJSC
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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