Voltar Cejusc de Jaraguá do Sul homenageia seus parceiros no Dia Nacional do Voluntariado

Nesta sexta-feira (28/8) comemora-se o Dia Nacional do Voluntário. O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Jaraguá do Sul conta com vários parceiros voluntários que auxiliam nas ações e nos projetos da unidade e, por isso, presta uma homenagem a todas essas pessoas comprometidas com o voluntariado. Em Jaraguá do Sul, os voluntários auxiliam na realização de oficinas, seminários e atendimentos terapêuticos. Essas ações são realizadas em comunidades, no presídio de Jaraguá do Sul e nas entidades.

Nos últimos cinco anos, o número de voluntários que auxiliam o Cejusc cresceu e hoje reúne uma equipe em torno de 40 pessoas, que dedica seu tempo e conhecimento nas 14 oficinas organizadas pela unidade jaraguaense. São profissionais que exercem funções variadas como advogados, terapeutas, psicólogos, professores, policiais militares e civis e cidadãos comuns, que auxiliam na organização. Crianças, adolescentes, homens e mulheres são atendidos nas dependências do Fórum graças à dedicação de pessoas que doam seu tempo, seu sorriso, seu amor, seu carinho, sua disposição, seu horário e seu conhecimento na expectativa de semear a paz.

"Trabalho voluntário é como um vício, depois que experimenta fica difícil deixar de doar algo natural a outro ser humano. Você faz isso sem perceber, distribuindo sorrisos, abraços, disponibilizando-se em ouvir atentamente, compartilhando conhecimento, distribuindo seu talento natural! E o melhor de tudo, você recebe mais do que doa. Impossível mensurar o quanto é gratificante, e nossa equipe de voluntários é maravilhosa. Com muito orgulho, afirmo que essas pessoas dedicadas distribuem sementes de respeito e amor!", destaca a secretária do Cejusc de Jaraguá do Sul, Claudete Witkosky Shütze. Ela agradece a dedicação e empenho de cidadãos do bem como multiplicadores da paz social.

 

Acompanhe os depoimentos dos voluntários que auxiliam nos projetos e ações do Cejusc de Jaraguá do Sul:

 

"Tenho a oportunidade de apresentar a palestra para homens envolvidos em violência doméstica, onde destaco o tema Masculinidades Tóxicas e Saúde do Homem e também Influência do Álcool e Drogas na Violência Doméstica. Desde 2017, atuo na Oficina Paz nos Lares. A maioria dos homens não tem noção da importância de cuidar da própria saúde; mental ou física! Não cuidam de seus hábitos alimentares ou de atividades físicas; abusam principalmente do álcool e tabaco. Alguns possuem demandas psicológicas não tratadas, e geralmente ignoradas. Os homens acreditam numa sociedade patriarcal, tratando suas companheiras de forma possessiva e machista! Não participam das tarefas domésticas e não colaboram na educação dos filhos. Quando falo sobre a influência do álcool, percebo que os dependentes sabem de sua situação e que precisam de ajuda; mas aqueles que bebem ocasionalmente tem dificuldade para entender que o álcool estimula reações de ciúme, posse, preconceito." Silvio Boppre, farmacêutico responsável pela farmácia do presídio de Jaraguá do Sul

 

"Sou muito grata por este trabalho, pois além de eu estar aprendendo algo novo, estou praticando o bem para alguém. Eu iniciei assistindo as palestras em um momento difícil da minha vida. Com o passar do tempo, fui convidada a realizar um trabalho voluntário nas oficinas, executando atividades administrativas (preencher e entregar certificados, passar slides) e recepcionando com uma acolhida simpática os participantes, dando auxílio aos palestrantes, organizando o local após o encerramento." Sandra Mara Drews, voluntária

 

"Foi substituindo uma colega que iniciei na Oficina Paz nos Lares em 2017 e, atualmente apresentando a palestra Autoconhecimento Masculino, que leva a percepção de ter objetivos na vida. Depois, passei para a palestra de Constelação Familiar, com o grupo masculino, em que pudemos passar várias dinâmicas  sistêmicas com resultados de percepção muito bons. Já em 2019, assumi também a palestra de Constelação Familiar  para os grupos mistos. Os ensinamentos sistêmicos têm ajudado as pessoas na percepção e na busca de seus lugares dentro das famílias, ou seja, entender o pertencimento, a respeitar a ordem sistêmica, as hierarquias e a importância do equilíbrio nas famílias."  Iria R. Z. Maier, terapeuta e consteladora sistêmica familiar

 

"Meu primeiro contato com a equipe do Cejusc aconteceu em 2018 para uma conversa específica sobre questões de autodefesa e conceitos de segurança pessoal. Desde então, tenho colaborado em todos os momentos que são possíveis. Sou muito grato pela oportunidade de apresentar meu trabalho, mas muito mais por saber que faz sentido e se faz útil na vida das pessoas." Marcio José Cucchi, voluntário

 

"Comecei em 2018 na Oficina Paz nos lares como palestrante das mulheres vítimas de violência, esclarecendo sobre a Lei Maria da Penha, medidas protetivas e o que fazer pós-separação (divórcio, guarda, alimentos, partilha). Penso que as oficinas são de grande ajuda ao Judiciário.  Atuei ainda em palestras direcionadas aos homens (agressores) e minha impressão geral é que 80% deles não "sabiam" o que caracterizava os crimes previstos na lei. Achavam que somente agressão física é que configuraria Lei Maria da Penha. Acompanhei várias pessoas reconhecendo erros e com o desejo de mudar. Sem dúvida, as oficinas fizeram a diferença na vida de alguém e, por isso, reafirmo o bem que faz as pessoas que delas participam." Sandra Rissatto, advogada

 

"Participo do trabalho voluntário através da Oficina Filhos Para Todo o Sempre, onde identifico os casos mais complexos para iniciar o tratamento juntamente com os pais e particularmente, tenho ficado muito feliz com os resultados e os depoimentos formais que recebo dos pais e das crianças. Com isso, provocamos o realinhamento assertivo de crianças com seus respectivos responsáveis diretos que não tem a oportunidade de serem atendidos em consultório. A intenção é que estas famílias carentes prosperem no seu melhor equilíbrio, trazendo os potenciais e as características de cada um para o seu melhor realinhamento disponível viverem de forma autônoma e felizes. Em 11 anos de trabalho em consultório, já atendi mais de 17 mil pessoas e casais." Carlos da Neuroon, voluntário

 

"Nas palestras para mulheres, em que eu leciono voluntariamente, destaco informações de autoconhecimento dos princípios da visualização sistêmica. Se autoconhecer é um processo fundamental para as mudanças e transformações para o ser humano. Participo deste projeto desde 2017 e agradeço e honro esse trabalho." Jeanne Mara, parapsicóloga e facilitadora de visualização sistêmica

Ouça o nosso podcast.

Imagens: Divulgação/Cejusc e Pixabay
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

Copiar o link desta notícia.