Voltar Centrais de penas alternativas discutem violência doméstica de norte ao sul do Estado

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As centrais de penas alternativas das comarcas de Criciúma e Joinville (CPMA) promoveram, nesta semana, eventos alusivos à campanha Agosto Lilás, mês que marca a luta contra a violência doméstica sofrida pelas mulheres.  No sul do Estado, ocorreu o I Encontro da Campanha Agosto Lilás, evento que lotou o Salão do Júri do Fórum Desembargador Euclides de Cerqueira Cintra na última segunda-feira (15/8). Além de uma apresentação cultural do Coral Vozes da Esperança do Bairro da Juventude, o evento contou com quatro palestras e diferentes abordagens sobre o tema.

Com o tema "Derrubando muros e construindo pontes", o encontro contou com palestras do promotor de justiça Samuel Dal Farra Naspolini, do advogado Everson Alessandro Pereira, da psicóloga Laís Steiner e da assistente social Fabiana Bertier. O evento foi prestigiado por instituições parceiras da central e estudantes de Direito, de Serviço Social e Psicologia, além de interessados no tema.

A superintendente de Penas Alternativas e Apoio ao Egresso, Janete Grobe do Prado Bott, abriu o encontro com uma explicação sobre a gestão de penas alternativas feita através da parceria com Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa e Ministério Público e também ressaltou a importância de eventos como este promovido em Criciúma. “A cultura de paz em meio a tanta violência tem sido nossa luta constante, assim como o combate aos índices de reincidência criminal”.

Joinville

No norte do Estado, a equipe técnica da Central de Penas e Medidas Alternativas da comarca de Joinville proporcionou a alunos de duas escolas estaduais da cidade, rodas de conversas, intermediadas por profissionais capacitados a respeito do tema da violência doméstica. A iniciativa partiu de solicitação da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa que, através de sua seção Pedagógica e de Assuntos Estudantis, levará a discussão para todas as 11 Centrais de Penas Alternativas de Santa Catarina.


 

O objetivo é discutir aspectos do enfrentamento da violência doméstica e familiar, além de divulgar a Lei Maria da Penha. As instituições escolhidas são parceiras no acolhimento as pessoas em alternativa penal para cumprirem a prestação de serviços comunitários. Participaram das conversas 189 jovens/adolescentes de 13 a 18 anos divididos em 17 grupos.

“Foram momentos de muitas trocas de experiências e informações. Ao final do encontro tivemos um retorno positivo, sinal de que o recado foi entendido”, resumiu Kátia Regina Aguiar, assistente social da CPMA sobre o encontro.

Imagens: Divulgação/CPMA
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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