Voltar Cevid, Univali e município de Biguaçu realizam nova edição do Formar para Transformar

A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID) do Tribunal de Justiça, em parceria com a Univali e a prefeitura de Biguaçu, promove mais uma edição do curso Formar para Transformar, ação política e pedagógica que possibilita a capacitação dos profissionais da rede de ensino dos municípios para lidar com a temática do enfrentamento da violência doméstica com seus alunos em sala de aula.

O curso, que teve abertura na noite de quarta-feira (26/06) e prossegue por toda esta quinta-feira (27/06), no campus da Univali em Biguaçu, congrega diversos órgãos que possuem vinculação com a matéria em discussão: Tribunal de Justiça, prefeitura, Universidade, Polícia Militar, Policia Civil, OAB e Ministério Público.

A Cevid, sob o comando da desembargadora Salete Sommariva, aproveita a oportunidade também para apresentar aos docentes os integrantes da rede de atendimento e proteção à mulher, em especial aqueles disponíveis no próprio município. A programação envolve ainda palestras com profissionais atuantes na área e rodas de conversa em busca de alternativas e soluções para combater a violência doméstica. Abaixo, considerações das principais autoridades que participaram da solenidade de abertura, na noite de quarta-feira, no auditório da Univali:

Renato Buchele Rodrigues, diretor dos campi da Univali em Biguaçu: "(Isto aqui) se trata muito mais do que um curso, é uma ação política e pedagógica, que oportuniza a aproximação da universidade com a comunidade e a produção de conhecimento".

Katia Michels, secretaria de Educação de Biguaçu: "Nosso profissionais da educação, saúde e assistência social tem participado de palestras sobre a temática da violência doméstica, desde abril, o que tem fortalecido e aproximado a rede de atendimento e proteção à mulher".

Salete Orlandino Cardoso, vereadora de Biguaçu: "Tudo começa com gritos e não termina em silêncio. Faço um apelo para que, se há gritos, que eles ecoem em forma de SOS para acabar com a violência contra a mulher".

Ramon Wollinger, prefeito de Biguaçu: "A questão da violência contra a mulher não se trata somente de dependência econômica, mas também de uma vulnerabilidade de espírito e de cultura. Assim, menino acha que pode bater e menina acha que pode apanhar. Por isso, a importância dessa corrente que está sendo formada, deste trabalho forte que envolve assistência social, saúde e educação em parceira com os demais poderes e com a universidade".

Ricardo Luiz de Bom Maria, psicólogo (TJ): "(É) comum que a família negue ou esconda a violência domestica e transfira a culpa para a vítima - a qual fica fragilizada e acaba também por se considerar culpada pelas agressões sofridas - e assim justifique a atitude do agressor. Por isso a importância de promover a capacitação contínua dos profissionais para acolhimento dessas vítimas, especialmente quando se trata de uma criança, seja ela vítima direta ou indireta da violência".

 

Imagens: Divulgação/Cevid e Paulo Rodrigo Ferreira
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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