Comitiva do TJSC acompanha projetos e atividades desenvolvidos no Fórum da UFSC, na Capital - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Uma comitiva liderada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), desembargador João Henrique Blasi, esteve presente no Fórum da UFSC na tarde desta quinta-feira (1º/9), em Florianópolis. Acompanhado dos juízes auxiliares da Presidência Mauricio Cavallazzi Povoas e Iolanda Volkmann, além do juiz-corregedor Marlon Negri e de outros integrantes da administração,  Blasi foi recebido pela juíza Vânia Petermann. A comitiva também foi recepcionada pelo secretário do Foro, Franco Viscardi, e pela chefe de cartório Michele M. Xavier, entre outros servidores e colaboradores.

Na oportunidade, o presidente do TJSC agradeceu a acolhida e retribuiu a mensagem de gratidão recebida em nome da "Família do Fórum da UFSC" na semana passada. “Quando li Família do Fórum pensei imediatamente: 'tenho que ir lá'", disse o presidente. A juíza Vânia Petermann, por sua vez, enalteceu o significado da presença da gestão na unidade. Atitudes como esta, considerou, encorajam expressões de primeiro grau às suas lideranças. "Na semana passada, não poderíamos imaginar que uma mensagem desta Família do Fórum da UFSC, com um puro 'obrigada', sem nada pedir, pudesse ecoar tamanha deferência", manifestou.

O olhar humano da administração, a facilidade de acesso ao Tribunal e as efetivas respostas às demandas, além das ações em prol dos servidores e da atenção aos juizados, foram reconhecidos pelo secretário do Foro e pela chefe de cartório presentes. Em nome da desembargadora Denise Volpato e da Corregedoria-Geral da Justiça, o juiz-corregedor Marlon Negri reforçou a função primordial de auxiliar o primeiro grau e conceder espaço para diálogos de ideias, como realizado junto aos juizados, visando a construção coletiva de novos olhares e soluções. Destacou, dentre outras iniciativas, a possível implementação da apresentação virtual, uma das condições da suspensão de processos criminais. 

A juíza Iolanda atualizou a agenda de políticas do Tribunal em prol dos juizados e do CEJUSC, bem como medidas já planejadas, a exemplo da contratação de juízes leigos e do CEJUSC virtual, diante das demandas dos juizados e da atuação do conselho gestor sob a liderança do desembargador Antônio Zoldan da Veiga. 

Atividades e projetos

A comitiva visitou espaços do Fórum e conheceu de perto as atividades e projetos desenvolvidos. Em especial, as cartilhas de ajuda para comunicação entre pais e vizinhos em conflito elaboradas pela juíza Vânia Petermann e sua assessoria. As oficinas "Sobre Nós", que atendem crianças filhas de pais em conflito, em grupos com duração de seis meses, também foram apresentadas à comitiva. Para pais, as oficinas ocorrem de forma virtual durante dois meses, uma vez por semana. Ambas têm permanente acompanhamento da psicóloga cognitivo-comportamental Quele Gomes,  voluntária no CEJUSC. A iniciativa é fruto de parceria em pesquisa empírica com a UFSC. As oficinas e materiais relacionados estão disponíveis a quem quiser replicar ou encaminhar para atendimento pelo CEJUSC da UFSC. 

Foram apresentados, ainda, os resultados de atividades da mediação familiar, que aumentaram os acordos para quase 90% dos casos, conforme as políticas do CNJ, bem como a redução de 40% para menos de 10% em relação ao índice de retorno. Também foram observadas medidas nas comunidades para os Juizados Criminais que levaram à queda sensível do número de entrada de processos e ao aumento das conciliações e transações penais cumpridas em seus termos.  Produto de pesquisa da UFSC, está disponível o programa de inteligência artificial que auxilia em medições de conflitos em ações de companhias aéreas — outra iniciativa conhecida pela comitiva, em projeto que pode ser ampliado institucionalmente para casos de atraso de voo. 

"Nunca percamos a intenção que nos moveu à causa da Justiça. Para manter o ânimo nas intempéries, a rotina de sentir gratidão parece simples, mas não é - menos um clichê. É daqueles gestos expressos ou silenciosos, puros e que aqui nos mantêm muito unidos e animados. A sensibilidade humana é uma riqueza infinita, de consequência, em meio a uma agenda de toda a comitiva repleta de afazeres, todos puderam ver de perto o paradigma dos nossos líderes, alimento para seguirmos mais determinados, gratos e felizes”, reforçou a juíza Vânia.