Voltar Corregedoria concentra esforços em otimizar ferramentas de gestão junto ao 1º Grau

A Corregedoria-Geral da Justiça concentra esforços nestes primeiros meses de gestão em criar novas ferramentas e aperfeiçoar aquelas já existentes no sentido de ampliar o poder de gestão dos magistrados na administração de seus gabinetes.

O objetivo é claro: apoiar juízes no comando de unidades que, com facilidade, registram em média acervos com mais de três mil processos. "Não podemos permitir que colegas enfrentem sozinhos carga de trabalho desta natureza sem oferecer amparo institucional", garante o corregedor-geral da Justiça, desembargador Henry Petry Junior, comprometido em enfrentar este autêntico desafio ao longo de sua gestão.

As ações da administração são complementares. Se por um lado existe projeto para dobrar o número de assessores nos gabinetes de 1º Grau, a CGJ investe e busca meios de potencializar as ferramentas de gestão para garantir o combate ao acervo. Um exemplo claro desta verdadeira obstinação se materializa no Programa de Apoio ao Gerenciamento (PAG), sob a responsabilidade do Núcleo III da CGJ, comandado pela juíza-corregedora Sônia Eunice Odwazny.

Ela explica que o programa tem por objetivo - após identificar eventuais gargalos através de consultas aos mapas estatísticos, ou mesmo quando acionado pelos próprios magistrados - enfrentar tais situações, diagnosticar causas e oferecer soluções que podem passar por mudanças de estratégias ou mesmo a redistribuição da força de trabalho, tanto em gabinete como também junto aos cartórios. "Em conjunto com juízes e servidores buscamos meios de otimizar as ferramentas de gestão já disponíveis", contextualiza Odwazny.

Um dos primeiros passos do "PAG", ao iniciar seus trabalhos, é ajudar na organização do sistema, pois muitas vezes incorreções em sua alimentação distorcem estatísticas e criam um cenário distinto da realidade da unidade. Neste momento existem nove varas que contam com o apoio do programa, que inclui visitas presenciais e acompanhamento através de videoconferências, com o registro de substanciais avanços em todas elas.

Não há um prazo fixo para o auxílio, pois dependente da dinâmica e adaptação dos setores. "Embora muitos enxerguem a Corregedoria apenas como órgão censório, 96% de nossa atuação está voltada para atividades de apoio e orientação", garante o corregedor-geral da Justiça, desembargador Henry Petry Junior. A otimização das ferramentas de gestão já existentes, acrescenta, reflete diretamente na produtividade das unidades, reverte em efetividade da jurisdição em benefício das partes e impacta positivamente nos mapas de desempenho de juízes e servidores. 

Imagens: Arquivo/TJSC
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa e Sandra de Araujo
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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