Voltar Dedicação ao PJSC faz surgir história de amor e companheirismo entre casal de servidores

Quando parceria e amor andam juntos, o resultado é um relacionamento de sucesso. Léa Maria Basei e Leonir José Provin são servidores do fórum da comarca de Chapecó e, como dizem, "namoram" há 17 anos. Foi o trabalho que os uniu e hoje celebram uma relação daquelas de novela.

Juntos, os dois somam 75 anos de serviços prestados ao Poder Judiciário de Santa Catarina. Léa se aposentou em março na função de técnica judiciária auxiliar no cartório da 3ª Vara Cível, com 40 anos e seis meses de trabalho. Provin completou o tempo necessário para aposentadoria no início de maio. Só de PJSC já são 34 anos e nove meses. Mas ainda não pensa em deixar a função no cartório da 1ª Vara da Fazenda Pública.

E foi num evento do PJSC que os dois se conheceram. Ele trabalhava na comarca de Quilombo e Léa em Chapecó. Mas foi em Blumenau, nos Jogos do Judiciário, de 2003, que eles se encontraram. Ela era da equipe de vôlei e Provin jogava futsal. E desde o baile de encerramento daquela edição, no dia 27 de outubro, os dois estão juntos. Este é o segundo casamento de ambos. Léa tem duas filhas e Provin, dois filhos. Ele tem uma neta de quatro anos.

Para eles, morar e trabalhar juntos nunca foi problema. Chegavam e saíam juntos do fórum, chamando a atenção pelo carinho um com o outro, sempre de mãos dadas. "Procuramos não trabalhar no mesmo setor, assim cada um desenvolvia o trabalho sem que o outro ficasse opinando ou orientando. Nunca gostei de levar assunto do trabalho para casa, nem trazer para o trabalho assuntos de casa. Esporadicamente algum comentário. Atualmente, Léa Maria está em casa e eu no fórum. Não gosto que me ligue no trabalho para resolver assuntos da casa, somente em caso de emergência, sempre fui assim. De igual forma, fora do trabalho, mesmo com outras pessoas, não gosto de falar de assuntos relacionados a processos ou dar orientações", conta Provin. E Léa complementa. "Cada um cumpria seu trabalho e só em caso de muita necessidade conversávamos durante o expediente. Em casa, conversávamos sobre o trabalho só se acontecesse um caso excepcional, diferente, que merecia ser comentado. A rotina do serviço, ficava no fórum".

Parceiros de vida e de estrada

Além de bailes em Centros de Tradições Gaúchas (CTG), frequentados mensalmente antes da pandemia, uma paixão em comum do casal é viajar. Provin explica que sempre que aparece oportunidade e há caixa para as despesas, eles viajam. "Já perdi as contas das viagens e aventuras. Somos muito parceiros para aventuras, explorar novos caminhos, conhecer lugares, principalmente onde possamos encaixar algum evento ou festa".

Como gostam de viajar com veículo próprio, organizam o roteiro de acordo com o tempo e lugares que querem conhecer. "Já viajamos sete dias de moto até o Uruguai, passando pela Lagoa dos Patos, que era um sonho nosso. Foi muito emocionante! Outra grande aventura foi uma viagem que fizemos para o Jalapão, em Palmas, no Tocantins. Fomos de Kombi, nossa 'kombihome'. Foram 22 dias para ir até lá, passear pela região e voltar para casa. São aventuras jamais esquecidas!", conta Léa.

Daqui para frente

Olhando para trás, Léa diz que faria tudo novamente, além de acrescentar algumas viagens no álbum de fotografias dos dois. O pensamento dela é mais ou menos o que Provin também gostaria de mudar. "Aproveitaria melhor o tempo que passamos ociosos. O tempo perdido não volta mais e não deixa nada registrado na vida da pessoa", avalia.

Léa, aos 59 anos de idade, é graduada em Pedagogia e Administração de Empresas. A busca por conhecimento incentivou o parceiro a estudar. "Quando nos conhecemos, ele tinha apenas o Segundo Grau [hoje Ensino Médio]", divide. Atualmente, Provin, 55 anos de idade, é formado em Direito, aprovado no exame da OAB, pós-graduado em Direito de Família e Sucessões, pós-graduado em Processo Civil e está se especializando em Direito Imobiliário. Além disso, é corretor de imóveis e perito avaliador, inclusive inscrito no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários.

Para o futuro, os dois só esperam estar juntos, demonstrando mais uma vez a admiração e parceria mútuas. "Se durar mais 17 anos, acho que estaremos no final da linha (da vida). Não sobrará mais tempo para nada. Se sobrar tempo, vamos usufruir da melhor maneira possível. Que passe logo essa pandemia para que possamos botar o pé na estrada com nossos passeios", deseja Provin. "Pretendemos continuar cuidando um do outro, como fizemos até aqui", diz Léa.

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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