Voltar Diretor da DGP quer fortalecer programas e implantar gestão por competência na Justiça de SC

Formado em Direito e com especialização em Regime Próprio de Previdência Social, o servidor Lucas Veit Braun é o novo diretor de Gestão de Pessoas do Poder Judiciário de Santa Catarina (DGP/PJSC). Casado com Fernanda Kuhnen Teixeira e pai das meninas Melissa e Sofia Braun, o diretor, que é natural de Florianópolis, ingressou no Judiciário como técnico judiciário auxiliar, em 2012. A primeira lotação foi na própria DGP.

No ano seguinte, Lucas assumiu como analista jurídico e passou a trabalhar na Diretoria-Geral Administrativa (DGA), onde permaneceu até 2016. O novo diretor ficou lotado na Presidência até 2018 e, depois, voltou para a DGA. Antes de assumir a direção da DGP neste ano, ele ainda teve uma passagem pela Diretoria de Infraestrutura (DIE).

A carreira no Judiciário apareceu pela dica de amigos. “Logo que me formei, e ainda um pouco sem definição do caminho que escolheria, fiquei sabendo que o Poder Judiciário de Santa Catarina abriria concurso. Realizei a prova, passei e estou aqui até hoje, muito feliz com a escolha feita e as amizades que construí nesses 10 anos de casa”, conta.

Veja os planos e objetivos do novo diretor de Gestão de Pessoas:

Os principais planos são dar continuidade e fortalecer os programas atualmente adotados, além de constantemente pensar na criação de novos projetos, sempre voltados a uma aproximação com o primeiro grau de jurisdição e utilizando como base os seguintes pilares: comunicação, com foco especial na escuta; identificação de dificuldades ou necessidades; orientação; compartilhamento de boas práticas; e apoio aos gestores. 

Também estamos na expectativa e trabalhando arduamente na implantação de um sistema integrado de gestão, o ERP (Enterprise Resource Planning), que proporcionará um grande avanço na gestão administrativa do Tribunal de Justiça, a partir da integração dos diversos processos de trabalho atualmente existentes.

Esse novo momento, de fato, mudou a forma de prestação dos serviços no Poder Judiciário. O modelo do teletrabalho já é uma realidade neste Poder Judiciário há bastante tempo, sendo a primeira regulamentação sobre o tema datada de 2015, e atualmente sua disciplina se dá pela Resolução TJ n. 22/2018.

A pandemia, por sua vez, acelerou o avanço do trabalho não presencial, sobretudo por conta da Resolução Conjunta GP/CGJ n. 5/2020, que estabeleceu uma série de medidas para fazer frente à pandemia de Covid-19. Durante a pandemia, disciplinou-se, também, o modelo de trabalho do home office, objeto da Resolução GP n. 31/2020.

Agora, em que vislumbramos uma melhora no quadro geral relacionado à pandemia, a administração vem buscando a justa medida entre esse novo modelo de trabalho e a necessidade de preservar a qualidade da prestação jurisdicional, principalmente no que diz respeito ao atendimento ao público onde ele se revela indispensável.

Meu posicionamento sobre o tema segue a mesma linha, acredito que o modelo de trabalho não presencial veio para ficar, uma vez que, além de proporcionar uma melhora na qualidade de vida do servidor, ocasionou um aumento na produtividade. O que devemos buscar é precisamente essa justa medida, para possibilitar a realização presencial de atividades não compatíveis com o trabalho remoto e para não deixarmos de lado o jurisdicionado e os advogados que ainda preferem buscar o atendimento presencial.

A evolução da gestão de pessoas com seu direcionamento para o bem-estar e a qualidade de vida no trabalho já vem sendo realizada, com o devido reconhecimento, pelos programas desenvolvidos nos últimos anos. A ideia é consolidar esses avanços, fortalecendo o programa "Você em Foco - Programa de Qualidade de Vida no PJSC", que tem como foco justamente o desenvolvimento das pessoas, saúde, bem-estar e qualidade de vida, e abrange outras iniciativas, como o Mães do Judiciário, Conversas com Gestores, Integra, Saiba+ Trabalho Não Presencial e Educação Financeira.

Destaco igualmente o início, durante este ano, do projeto Novos Laços - Programa de Acolhimento e Ambientação Funcional, que tem como objetivo contribuir na preparação e ambientação dos novos servidores deste Poder Judiciário e vem recebendo inúmeros elogios dos participantes. Além de fortalecer os programas já existentes, pondero que a diretoria seguirá trabalhando intensamente na busca de novas ações e projetos que busquem a melhoria da qualidade de vida dos seus colaboradores.

A DGP buscará avançar na implantação, na prática, de uma gestão de pessoas por competências, almejando, sempre, o alinhamento com o planejamento estratégico organizacional. Os trabalhos desse mapeamento já começaram, e espera-se que possam avançar significativamente no decorrer desta gestão.

Ademais, será dada especial atenção à avaliação e recomposição do quadro de pessoal do Poder Judiciário, realizando-se estudos que ultrapassam a simples análise quantitativa dos cargos, avaliando qualitativamente as categorias funcionais existentes e suas atribuições. Na linha dessa especial atenção ao quadro de pessoal, destaca-se a massiva recomposição de cargos vagos realizada recentemente no âmbito do primeiro grau de jurisdição, em que foram iniciados os procedimentos para o preenchimento de mais de 150 cargos.

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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