Voltar Diretoria de Infraestrutura (DIE) tem atuação abrangente na Justiça catarinense
Quando um oficial de justiça garante a incomunicabilidade dos jurados numa sessão de Tribunal do Júri - como determina a lei -, toda a infraestrutura como alimentação, transporte e hospedagem precisa ser fornecida. Quando as comunicações oficiais, de todas as áreas judiciais, precisam chegar ao seu destino, elas são enviadas pelos Correios. Ao entrar e circular pelos prédios do Judiciário, servidores e usuários em geral fazem uso de locais e recursos essenciais como banheiros, acessos, café, água, transportes, serviços gerais, insumos para salas de sessões e gabinetes, todos em funcionamento e condições de atendimento. Nessas tarefas simples do dia a dia, mas fundamentais, está a presença da Diretoria de Infraestrutura (DIE), vinculada à Diretoria-Geral Administrativa do Poder Judiciário de Santa Catarina.
 
A diretora da DIE, Fernanda de Jesus, conta que o setor é responsável por mais de 80% dos contratos com terceirizados, entre setores administrativos, de transporte, fornecedores de serviços gerais e de material de apoio. "Assim como a gestão de pagamentos das contas de água e energia, controles de despesas e gestão orçamentária dos prédios em todo o Estado são da nossa responsabilidade", acrescenta Fernanda.
 
A Diretoria trabalha em parceria com outras seis áreas (Diretoria de Engenharia e Arquitetura - DEA; Diretoria de Gestão de Pessoas - DGP; Diretoria de Material e Patrimônio - DMP; Diretoria de Orçamento e Finanças - DOF; Diretoria de Saúde - DS; e Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI). Muitos projetos e ações acontecem de forma dinâmica, como é o caso da construção de prédios de comarcas e reformas das sedes do Judiciário em todo o Estado, operadas pela DEA. "Quando termina uma obra, nova ou reformada, começa o nosso serviço, ou seja, o fornecimento ou manutenção dos equipamentos, como geladeiras, fogões, frigobares, material de manutenção e limpeza e comunicação visual", conta a diretora da DIE.
 
A evolução e eficiência dos serviços são acompanhadas de perto pela Diretoria. No ano passado, no setor de transportes, a DIE fez a gestão de um grande leilão de diversas unidades da frota do Judiciário. "Leiloamos 25 veículos, o que resultou num valor de R$ 746 mil. Ainda este ano, vamos fazer outro leilão, estimando que os valores somados possam pagar o investimento dos novos veículos quase na sua totalidade, o que proporcionará uma boa economia ao Judiciário", calcula a diretora. Outro acompanhamento eficaz é na compra de materiais, constantemente reavaliados na sua qualidade, preço e utilização. "Exemplo disso é o investimento que fazíamos na compra de fragmentadores e desumidificadores de papel, quando a digitalização do trabalho e dos processos nos fez pensar e suspender essas compras, redirecionando as demandas do Judiciário", explica Fernanda.
 
Ligado também ao processo eletrônico no Judiciário catarinense, substituindo papéis por documentos digitais, a DIE fez a gestão do encerramento das atividades da Divisão de Artes Gráficas do PJSC. A diretora explica que, com o avanço da digitalização, houve tal iniciativa, reduzindo consideravelmente o consumo nesta área. A avaliação dos materiais em desuso e todo o portfólio de materiais adquiridos levou a Diretoria a uma especificação mais adequada de qualidade, preço, infraestrutura e recursos humanos. "Ficamos apenas com um rol pequeno de materiais impressos, voltados para a atividade jurisdicional, como cartilhas e folders", relata a diretora da DIE. Para desempenhar todas as funções, a Diretoria dispõe de 45 servidores entre assessores, secretárias, chefes de divisão e de seção. "É um serviço que quase não aparece, mas se faltar todo mundo nota", finaliza Fernanda de Jesus.
 
Imagens: Divulgação/TJSC
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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