Em Blumenau, magistrada é empossada na Academia Catarinense de Letras Jurídicas - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina
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Homenagens, abraços e muita emoção permearam a solenidade de posse da juíza Quitéria Taminini Vieira Péres na cadeira n. 30 da Academia Catarinense de Letras Jurídicas (ACALEJ), que tem por patrono o advogado e escritor catarinense Paschoal Apóstolo Pítsica. O salão do Tribunal do Júri do Fórum Central da comarca de Blumenau, palco do evento na noite da última sexta-feira (14/7), ficou lotado de amigos, familiares, autoridades e colegas de profissão. A magistrada, na ocasião, teve o trabalho de 25 anos na magistratura, a dedicação à docência e o amor pelas letras reconhecidos.
Em seu discurso de boas-vindas, o advogado e confrade Ruy Samuel Espíndola, padrinho de seu ingresso na ACALEJ, compartilhou as peripécias da ainda estudante e colega do curso de Direito da FURB, ao destacar o olhar atento da agora jurista e magistrada catarinense, comunicadora das redes sociais que fomenta a cultura da paz e estudiosa incessante do Direito e de outros saberes.
“Quem conhece Quitéria sabe o que lhe significa o cultivo da palavra, os encantamentos que o envolvem e os encantos que ocasiona àqueles que têm o privilégio de lê-la, ouvi-la ou vê-la atuar com as múltiplas máscaras de seus exigentes mistérios. Seu livro ‘Vamos Conciliar? - Elementos para o aprimoramento da desafiadora tarefa de intermediar a pacificação do conflito’ foi escrito com o estofo de uma autora de talento, de uma escritora mergulhada em um profundo humanismo e alteridade. Um ser humano com as dimensões da inteligência e da afetividade, da cultura e da alteridade de Quitéria Péres, sentinela de valores republicanos da civilidade, alteia e distingue a confraria que a recebe em suas cadeiras”, observa.
Emocionada, a magistrada tomou posse da cadeira n. 30 da ACALEJ e homenageou o patrono Paschoal Apóstolo Pítsica ao manter a beca do jurista, cedida pela família, em plenário durante toda a solenidade, e ao ressaltar durante sua fala as coincidências entre ambos. Em seu discurso, a juíza Quitéria compartilhou que ocupar a cadeira n. 30 é herdar um pouco do amor que ele nutriu pelas letras, pela cultura jurídica e pela missão de ajudar o próximo.
“Ocupar a cadeira que o tem como patrono, Dr. Pítsica, é para mim uma honra tão grande quanto o desafio nela intrínseco. Como não acredito em acasos, penso que um fio invisível nos unia sem sabermos. A escolha pelo Direito foi o primeiro ponto em comum que tecemos, o segundo foi iniciar a advocacia defendendo ideais na Tribuna do Júri, o que fiz ao lado do outro patrono, professor por mim muito admirado, Dr. Acácio Bernardes, que me convidou a com ele compartilhar a tribuna mesmo sabendo que eu estava estreando na vida profissional e que por isso, no lugar na experiência, trazia apenas a vontade de aprender. A propósito, não por vã coincidência estamos iniciando esse emocionante momento no espaço que o senhor tão bem conhecia, o salão do Tribunal do Júri”, compartilhou a magistrada ao agradecer a presença da viúva e do filho do patrono.
Sobre a ACALEJ
A ACALEJ foi instituída em 2013, em Florianópolis. Sua finalidade principal é preservar e resgatar a história, obras e documentos jurídicos, com vistas no aprimoramento das letras jurídicas catarinenses e nacionais, assim como na expressão, difusão e publicação de relevância, zelando pela qualidade e excelência na produção do Direito.
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)