Voltar Em Itá, jardim vai lembrar Dia de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantojuvenil

Itá é um município muito visitado pelos grandes atrativos turísticos que oferece. Agora, além das belezas naturais, os turistas e os moradores serão permanentemente lembrados da necessidade de cuidar das crianças e adolescentes. Isso porque nesta terça-feira (18/5), Dia de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, servidores do fórum da comarca participaram da construção de um jardim para reforçar a temática proposta pela data. A ação foi uma iniciativa do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) de Itá.

O local escolhido é o ginásio de esportes do município, ao lado da praça central. Nas paredes estão destacadas as maneiras de denunciar qualquer tipo de abuso contra crianças e adolescentes. O principal meio é uma ligação, que pode ser anônima, para o número 100. Dessa maneira, as mensagens destacam que "Itá faz bonito!" ao proteger os pequenos.

A assistente social do fórum, Eliana Dal Piva Bernardi, a oficiala da Infância da comarca, Luciane Secco Girotto, e o juiz Rodrigo Clímaco José fizeram o plantio de mudas de flores no jardim especial. Também participaram da ação a promotora de justiça Aline Boschi Moreira, o comandante da Polícia Militar de Itá, sargento Lourenço Bevilaqua, e a agente da polícia civil Fabiane Sorgetz, além do Conselho Tutelar. Na sequência, todos participaram de um programa de rádio em uma emissora local.

Casos

De acordo com o magistrado, de 2019 para cá foram realizados 14 depoimentos especiais, ou seja, 14 vítimas de estupro foram ouvidas na comarca. Nesses casos, 13 dos abusadores eram pessoas próximas das crianças. "A união de todas essas entidades forma a Rede de Proteção à Criança e Adolescente. Queremos mostrar à comunidade que estamos unidos para incentivar denúncias de abusos e maus-tratos contra crianças e adolescentes", reforçou o juiz.

18 de maio

O Dia de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído pela Lei Federal n. 9.970/00. A data foi escolhida em memória à menina Araceli Crespo, de oito anos, que foi espancada, estuprada, drogada e morta em Vitória (ES). A menina desapareceu em 18 de maio de 1973 e foi encontrada seis dias depois em um terreno baldio, próximo ao centro da cidade. O processo acabou arquivado.

Imagens: Djone Alves
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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