Voltar Em um mês, DGP realiza 51 encontros virtuais para debater trabalho não presencial

A Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), do Poder Judiciário de Santa Catarina, realizou 51 encontros virtuais, com 525 participantes, entre os dias 9 de novembro e 11 de dezembro. Em pauta, a apresentação das quatro novas resoluções do trabalho não presencial (TJ n. 17/2020, GP n. 30/2020, GP n. 31/2020, GP n. 32/2020), que instituíram o regime do home office, trouxeram inovações no regime de teletrabalho e aumentaram o limite de servidores em trabalho não presencial ao patamar de 70%.

Além disso, os encontros serviram para tirar dúvidas sobre o trabalho não presencial, ouvir sugestões dos gestores e também oportunizar a troca de experiências, tanto sobre gestão de pessoas quanto de saúde e ergonomia. Integrantes da Diretoria de Saúde acompanharam todos os encontros.  

Foram 15 reuniões com magistrados, uma com diretores e coordenadores, seis com chefes de secretaria, três com chefes de divisão, cinco com chefes de seção e 21 encontros com chefes de cartório.  Para a coordenadora da equipe responsável pelo Programa de Trabalho Não Presencial no Poder Judiciário de Santa Catarina, Fernanda Joaquim da Silva Lipinski, "esta foi mais uma oportunidade para dialogar com os magistrados e gestores, ouvi-los, esclarecer as dúvidas e relembrá-los de sua autonomia".

Fernanda destaca que os gestores são o coração do Programa do Trabalho Não Presencial, assim como de qualquer unidade, essenciais para que tudo transcorra bem. "Os servidores e magistrados das comarcas valorizaram de maneira especial a iniciativa do TJ", conta Fernanda. Já há vários pedidos para que os encontros continuem no semestre que vem.

Um dos assuntos discutidos nos encontros foi a diferença entre teletrabalho e home office. No teletrabalho, a principal diretriz é a produtividade, ou melhor, é a meta diária de produtividade.  O servidor tem flexibilidade de horários e lhe é vedado o atendimento telefônico. Já no home office, a diretriz é o cumprimento da jornada de trabalho. "É como se a gente levasse a cadeira do TJ para casa", brinca Fernanda, "e mantivesse todas as demais condições: ficar à disposição do gestor durante o expediente, ficar disponível para atendimento telefônico e cumprir a carga horária".  

O programa de teletrabalho foi instituído no Poder Judiciário catarinense em 2014 e hoje é referência nacional. É estruturado em três pilares: incremento da produtividade, aumento da qualidade do trabalho e melhoria da qualidade de vida do servidor. Agora, as novas resoluções abriram o leque de opções para os servidores. Eles podem escolher o regime que melhor se adequa ao seu perfil. O servidor, claro, deve conversar com o gestor da unidade para ver se é bom para a unidade também. Fernanda ressalta que o trabalho não presencial deve ser bom para as duas partes. "É uma via de mão dupla", conclui.   

Ouça o nosso podcast.

Imagens: Divulgação/Freepick
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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