Voltar Especial: dois desembargadores, uma semelhança - o apreço pela Capela Ecumênica do TJ

A Capela Ecumênica do Tribunal de Justiça de Santa Catarina já foi palco da celebração das bodas de prata do desembargador Carlos Alberto Civinski e sua companheira, Vanessa Maria de Carvalho Civinski, em 30 de junho de 2012, durante a gestão do desembargador Cláudio Dutra. Atualmente, a capela também serve como retiro espiritual do 2º vice-presidente do TJ, desembargador Sérgio Izidoro Heil.

Com 36 anos de atuação no Poder Judiciário, Civinski foi oficial de justiça, escrivão judicial e, finalmente, tornou-se magistrado. O casal brusquense se conheceu quando atuava na comarca daquela cidade: ela, assistente social voluntária - depois efetivada; ele, oficial de justiça. O casamento ocorreu na capela do distrito de Azambuja, no santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, em 12 de junho de 1987. Um quarto de século depois, já estabelecidos em Florianópolis, decidiram homenagear a vida levada em conjunto, tendo como pano de fundo o Poder Judiciário. O padre era o mesmo que consagrou o matrimônio.

"Eu conhecia a capela, achava-a fantástica, de vez em quando a frequentava, um local muito espiritualizado, bonito, e como nós vivemos esses anos todos a par e passo com o Poder Judiciário, nada mais justo que celebrar nossas bodas de prata na capela. Tivemos o privilégio de contar com nossos familiares, pessoas mais íntimas", relembra o magistrado.

A data, no entanto, foi marcada para 30 de junho de 2012, após voltarem de viagem ao exterior e aguardarem o desembargador - à época substituto - restabelecer-se de um acidente esportivo que exigiu intervenção cirúrgica. "Bem por isso resolvemos fazer nossa celebração de bodas de prata aqui na capela: porque havia um elo simbólico da nossa ligação com a Justiça."

Outros magistrados adotam a capela como retiro espiritual. O 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, desembargador Sérgio Izidoro Heil, costuma visitar o ambiente pelo menos uma vez por semana, nem que seja por cinco minutos. Isso porque, há cerca de dois meses, quando retornava do almoço, circundou a capela atraído por sua arquitetura externa. Poucos dias depois, curioso, voltou para conhecê-la por dentro.

Depois disso, encantado com a beleza e o silêncio do ambiente, adotou-o como espaço de meditação. "É um local sagrado onde podemos refletir. Certa vez pedi proteção pouco antes de um grande julgamento", disse o desembargador, que busca chamar a atenção de magistrados e servidores para a importância do local. "A capela pertence a todos e deve ser valorizada", exorta Heil.

O Núcleo de Comunicação Institucional (NCI) do TJ, com esta publicação, encerra a série de matérias especiais em homenagem ao 15º aniversário de instalação da Capela Ecumênica do TJ. Desde o último dia 23, apresentou reportagens especiais sobre a história da concepção da capela, a peregrinação do padre Angelos Kontaxis até o monte Sinai para buscar as relíquias de Santa Catarina de Alexandria preservadas no local, a biografia da santa e, agora, a admiração que magistrados devotam ao local. É possível também acessar as três primeiras reportagens da série, publicadas na quarta, quinta e sexta-feira (23, 24 e 25/11) da semana passada.

Textos/Pesquisa: Gustavo Lacerda Falluh

Fotos/Reproduções: Heloísa Medeiros

Imagens: Heloisa Medeiros/Reproduções/Arquivo Pessoal
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa e Sandra de Araujo
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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