Voltar Grupo de Acompanhamento à Adoção trabalha com a questão comportamental em Joinville

O acompanhamento das famílias em processos de adoção de crianças acima de dois anos em Joinville acontece por meio da participação dos requerente no grupo chamado "As Cores da Minha História". No início de dezembro, aconteceu o último encontro do grupo neste ano. As famílias participantes estão no período de estágio de convivência (pré-adoção) e possuem muitas dúvidas e questionamentos. Por isso, este grupo tem o objetivo de proporcionar um espaço para troca de experiências entre os pais com o acompanhamento de psicóloga e assistente social forenses.

O projeto, que existe desde 2017 na comarca de Joinville, acontece quinzenalmente nas quartas-feiras à tarde, num período de duas horas, na sala de reuniões do setor psicossocial do Fórum.  "Os assuntos são os mais variados e os temas são trazidos pelos próprios participantes, ou seja, surgem das próprias necessidades identificadas por eles. Estamos aqui para mediar e trocar conhecimentos com os pais. Trabalhamos as questões comportamentais", destaca uma das coordenadoras do projeto, psicóloga Francine Cassol Reimann de Quadros. 

O grupo é aberto, portanto, e permite o ingresso e saída de participantes em qualquer momento. O grupo pode ser pequeno, com no mínimo 8 participantes e no máximo 16 participantes. No mês em que completou 15 anos de casada, em maio, Ana* ganhou uma boa notícia: a adoção de duas irmãs de três e quatro anos de idade. "Só o fato de dar segurança e carinho para elas, é surpreendente. Depois de seis anos de espera na fila, a adoção é uma forma de renovar este combustível que é o amor!", destaca a mulher de 41 anos. Mesmo solteiro, Paulo*, de 38 anos, não exitou em ser pai adotivo. Como fazia parte do programa de Apadrinhamento Afetivo, surgiu a oportunidade de adotar dois irmãos com idades de 17 e 12 anos.

De acordo com outra coordenadora, assistente social Júlia Cristina Vincenzi, um dos focos do grupo é aproximar os adotantes em estágio de convivência (guarda provisória para fins de adoção). Ela pontuou que antes de 2017 as pessoas só procuravam quando havia um acúmulo de dificuldades em casa, o que tornava difícil reverter a situação. Hoje, garante, as pessoas nos têm como uma referência e isso é muito bom pois nos dá melhores possibilidades de intervenção.

A idade também não é empecilho para Goreti*, de 34 anos, que está em processo de adoção com um adolescente de 16 anos. "Ele é muito companheiro, muito amoroso. Com este grupo, pude trocar muitas ideias e sugestões de convivência com um adolescente. Foi bem válido participar!", expõe ela. Seu outro filho vai completar um ano de idade neste mês de dezembro. Por meio do grupo foram acompanhadas 32 famílias até o momento -  todas as avaliações realizadas pelos participantes indicam a importância e os ganhos que tiveram por meio desse espaço que consideram de acolhimento e aprendizagem. 

Imagens: Divulgação/Comarca de Joinville
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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