Voltar GT Diversidades do PJSC volta a discutir racismo estrutural, institucional e cotidiano

O Grupo de Trabalho (GT) Diversidades do PJSC voltou a se reunir para dar continuidade aos estudos sobre o livro Memórias da Plantação, da escritora portuguesa Grada Kilomba.  Em discussão, o racismo estrutural, institucional e cotidiano. A apresentação do texto foi feita pela servidora Ellen Caroline Pereira, assistente social lotada na comarca de Joaçaba, mestre em Serviço Social pela UFSC e doutoranda em Serviço Social pela UERJ.

No debate do GT, realizado na manhã da última sexta-feira (9/4), foi destacada a concepção de racismo genderizado, quando a autora afirma que "o impacto simultâneo da opressão 'racial' e de gênero leva a formas de racismos únicas que constituem experiências de mulheres negras e outras mulheres racializadas". Ou seja, o racismo genderizado se refere "à opressão racial sofrida por mulheres negras como estruturada por percepções racistas de papéis de gênero", como a autora pontua.

O juiz Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior, coordenador do GT Diversidades, lembrou que racismo e sexismo fazem parte da cultura em que vivemos e, por isso, muitas vezes reproduzimos como se fosse algo natural. Desse modo, segundo ele, esse letramento racial será fundamental para subsidiar as ações do grupo no âmbito institucional.

A desembargadora Salete Sommariva, presidente do GT Diversidades, destacou a importância de tratar dessas questões no Poder Judiciário catarinense, "demonstrando a sua vocação de realizar uma justiça humanizada e de estar atento às desigualdades estruturais e culturais que afetam grupos sociais, a exemplo da discriminação de gênero e racial".

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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