Voltar Iniciativas inéditas aproximaram gestão e colaboradores do PJSC em meio à pandemia

Solidariedade e corresponsabilidade são palavras-chaves incorporadas pelo presidente do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC), desembargador Ricardo Roesler, na condução dos trabalhos em meio à pandemia da Covid-19. Mais do que princípios norteadores da administração, esses conceitos têm sido observados na prática em ações de magistrados e servidores em benefício da coletividade.

Apesar da distância imposta pelo isolamento social, os colaboradores do PJSC permanecem conectados pelas mais variadas ferramentas digitais, adotadas amplamente no período em home office. Na mesma direção, a Presidência do Judiciário valeu-se do recurso de videoconferência para aproximar a gestão de todas as comarcas do Estado. Iniciado presencialmente antes da pandemia, o roteiro de visitas a magistrados e servidores teve continuidade com o apoio tecnológico, de forma que ganhou ainda mais importância diante do novo cenário.


"O resultado nos surpreendeu, foi extremamente positivo. Apesar de não podermos nos abraçar, estar no mesmo ambiente, o meio virtual nos fez ganhar tempo, permitiu que todos participassem mais efetivamente da mesma reunião. Com mais tempo, as reuniões passaram a ser mais prolongadas, tivemos conversas extremamente produtivas", relata o juiz auxiliar da Presidência Cláudio Eduardo Regis de Figueiredo e Silva. Outro benefício dos encontros virtuais, aponta o magistrado, é a participação de mais de uma comarca na mesma reunião, além da inclusão de representantes das equipes técnicas nas visitas. Em cada contato, os representantes do Poder Judiciário têm a oportunidade de compartilhar informações e ouvir atentamente seus interlocutores.


"Ouvimos críticas, sugestões. A ideia é aproveitar o conhecimento de quem está na ponta, que faz a Justiça funcionar, que sabe como as coisas ocorrem, e aproveitar esse conhecimento para o aperfeiçoamento do nosso trabalho. Temos convicção de que a comunicação e a informação de qualidade são armas poderosas contra a pandemia. Precisamos levar segurança e conforto para quem está no home office. Procuramos fazer isso através do diálogo, da comunicação", destaca o juiz Cláudio.

O sucesso das visitas virtuais se repete em outras ações de aproximação com os servidores, estabelecidas a custo zero pelo Judiciário. Uma delas, destaca o responsável pela Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), Rafael Giorgio Ferri, surgiu por iniciativa da Seção Psicossocial Organizacional: trata-se das Rodas de Apoio Virtuais.

A experiência consiste em encontros virtuais entre colaboradores, dedicados à escuta, acolhimento e partilha das experiências vivenciadas no período de isolamento social, sempre acompanhadas por um profissional da psicologia como moderador. Se for identificada a necessidade, o colaborador tem a oportunidade de receber atendimento individualizado e personalizado, com encaminhamento pela Diretoria de Saúde. "Tem dado muito certo. Os depoimentos que temos recebido são bastante positivos. É um projeto que nasceu durante a pandemia e a tendência é permanecer como um projeto institucional", conta Ferri.


Programa proporcionou trocas de experiências entre mães em licença-gestação


Experiências marcantes também foram multiplicadas a partir do Programa Mães do Judiciário, outra iniciativa da DGP voltada aos momentos de diálogo e escuta empática com as servidoras mães, através do compartilhamento de vivências e possibilidade de maior acesso à informação. O primeiro ciclo do programa, dedicado às mães em licença-gestação e licença-adoção, já foi concluído. "Vimos uma oportunidade de aproximar essas mães que estavam longe do Judiciário por um tempo, afastadas por conta da licença. Foi uma oportunidade ímpar, de muita emoção, uma experiência que deu muito certo", relata o diretor Rafael Ferri.
 

Nos próximos dias, terá início o ciclo 2 do programa, aberto a servidoras e magistradas com filhos de seis meses a um ano de idade. O cronograma do programa, explica Ferri, foi planejado de forma escalonada para alcançar toda a primeira infância ao contemplar mães de crianças até os seis anos. Atualizado periodicamente, o Portal do Servidor está consolidado como mais um canal efetivo de trocas entre a gestão e os colaboradores do Judiciário. A seção Dicas, por exemplo, dispõe orientações financeiras, de avaliação, de gestão e de saúde, além de dicas legais e de português.


Com a palavra, servidores e magistrados:



"Nesses cinco meses de home office, aprendi muitas lições. Acredito que a principal delas é a de que somos capazes de nos reinventar a cada dia, praticamente a cada instante, diante dos novos desafios que se aproximam. Um deles foi o de transformar um pequeno espaço em um Fórum. Aqui, prolato decisões, faço audiências, reuniões com os advogados, com a equipe. Assim, tento manter a conexão que, agora, parece mais importante do que nunca. Fica uma grande experiência que levaremos adiante." Juíza Quitéria Tamanini Vieira Péres, 1ª Vara Cível da comarca de Blumenau



"Este período de pandemia está difícil para todos. Mas no Poder Judiciário de Santa Catarina, graças ao sistema de home office implantado, continuamos trabalhando na segurança de nossos lares. São realizados praticamente todos os atos, como despachos, decisões, sentenças, e até mesmo audiências e reuniões. Tudo de forma virtual. É bom para nós, que continuamos trabalhando, e bom para o jurisdicionado, que depende do nosso trabalho para exercer seu direito." Juiz Fernando Machado Carboni, Vara da Infância, Juventude e Anexos da comarca de Itajaí



"O home office nos mostrou que, mesmo nas dificuldades, somos capazes de nos reinventar na forma de trabalhar. Desde a realização de audiências até a intimação das partes, tudo isto com ganho enorme da produtividade. E ainda cuidando de nossa saúde, de nossa família, da segurança de nossa casa." Juiz Jean Everton da Costa, diretor do foro da comarca de Taió



"Cinco meses de home office. Quem diria que essa experiência seria tão benéfica para mim, como profissional e pai de família. Meu filho e minha esposa me têm mais próximo. O convívio com meu filho é excelente, isto me aproximou muito mais da família. A própria questão de trabalhar em casa, interagir com os colegas através dos meios eletrônicos, também nos aproximou. Estamos nos sentindo muito mais pertencentes ao Poder Judiciário do que quando trabalhávamos no mesmo espaço físico. Apesar de tudo o que acontece nessa pandemia, graças à atitude do Poder Judiciário em colocar o home office como alternativa viável para evitarmos o contágio e continuarmos prestando o serviço jurisdicional à sociedade, estamos enfrentando isso de cabeça erguida." Ilio Carlos Pinto Junior, servidor da Vara da Fazenda da comarca de Lages



"Essa possibilidade que o Tribunal permite ao servidor de se manter em casa, protegendo a si e sua família, mantendo proximidade da família, faz com que a qualidade de vida do servidor aumente e isto, naturalmente, reflete na qualidade e produtividade do trabalho. Essa preocupação que o Tribunal demonstra com o servidor acaba aflorando o sentimento de pertencimento à instituição. Uma instituição que preza e se preocupa com os seus." Sérgio Sebastião Kutscher de Oliveira, chefe de secretaria da comarca de São Francisco do Sul



"Aqui em Joinville, os juízes e servidores da Justiça também têm se esforçado para que a Justiça de Santa Catarina alcance, como tem alcançado, esses níveis impressionantes de produtividade. Cada um com suas preocupações familiares, pessoais, seus afazeres domésticos. Mas buscando alcançar, como acredito que alcançaremos, uma Justiça cada vez mais célere, segura e respeitada." Juiz Márcio Schiefler Fontes, 4ª Vara da Fazenda Pública da comarca de Joinville

Imagens: Divulgação/TJSC
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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