Voltar Judiciário de SC anuncia disposição de ampliar trabalho em home office no pós-pandemia

O Poder Judiciário de Santa Catarina já trabalha na elaboração de resolução que possibilite ampliar o trabalho em regime de home office no período pós-pandemia da Covid-19. A informação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (9/07), pelo presidente do PJSC, desembargador Ricardo Roesler, durante o programa Palavra do Presidente - Ao Vivo.

"A nossa produtividade cresceu em patamares nunca alcançados com o método de teletrabalho ou de home office, que é uma maneira mais flexível de se trabalhar. Estamos aprontando uma resolução que prevê a ampliação do trabalho a distância para o futuro, porque propicia uma redução de custos para o Judiciário e servidores, além do foco na produtividade e na evolução da qualidade de vida", adiantou o dirigente, ao ressaltar que o foco da gestão é o bem-estar com a saúde e o social de magistrados e servidores.

A gestão de pessoas, aliás, foi o principal assunto abordado na 12ª edição do programa, transmitido ao vivo para todo o Estado pela rede intranet. Além do presidente, o programa contou com as participações do diretor da Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), Rafael Giorgio Ferri; da analista jurídica da DGP, Danielle Novack; da psicóloga da DGP, Luciana Rabello Silva; e do coordenador do Gabinete da Presidência, Cleon Bassani Ribas.

Atualmente, segundo a analista jurídica da DGP Danielle Novack, o Judiciário catarinense tem 412 servidores do programa de teletrabalho. São 278 servidores em trabalho a distância nas comarcas e 134 no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Eles estão divididos em 309 mulheres e 103 homens. O programa, instituído no PJSC em 2014, é fundamentado em três pilares: incremento da produtividade, aumento da qualidade do trabalho e melhoria da qualidade de vida do servidor.

Para o coordenador do Gabinete da Presidência, Cleon Bassani Ribas, a prioridade desta gestão é com as pessoas. "Com a pandemia, a nossa ideia é propiciar a ressonância de servidores e magistrados de 1º e 2º graus, aprimorar as nossas modalidades de trabalho não presencial, cuidar da saúde daqueles que se afastam compulsoriamente e buscar alternativas para o futuro nos próximos cinco, dez anos para o Judiciário. Também estamos sensibilizando os gestores para abrir um diálogo sobre o processo de trabalho para aperfeiçoar o desempenho e melhorar as condições das atividades laborais", anotou.

Neste sentido, o diretor Rafael Giorgio Ferri lembrou que a DGP tem 22 projetos em execução. A intenção é despertar os sentimentos de pertencimento e de valorização dos servidores. "Por orientação da presidência, trabalhamos também no desenvolvimento de dois programas de grande relevância para o Judiciário catarinense. O primeiro é a política estratégica de gestão de pessoas e, o segundo, diz respeito a gestão por competência. A intenção é de que esses programas permaneçam como referência para os servidores", explicou.

A psicóloga da DGP, Luciana Rabello Silva, chamou a atenção para as rodas de apoio virtual que se realizam durante a pandemia e destacou os avanços do projeto Integra. "Já realizamos mais de 40 edições das rodas de conversas virtuais, com a participação de mais de 100 servidores, que tem o objetivo de ampliar os sentimentos de bem-estar e pertencimento, com mais leveza. Também estamos trabalhando na acessibilidade e inclusão ao ouvir as necessidades e os pleitos dos servidores portadores de deficiência; para que possamos oferecer as condições mais adequadas para as atividades laborais", concluiu.

Ouça as entrevistas com os participantes do programa.

Imagens: Divulgação/Assessoria de Imprensa TJSC
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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