Juíza Ana Lia Moura Lisboa Carneiro recebe título de Cidadã Honorária de Criciúma - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

A magistrada Ana Lia Moura Lisboa Carneiro, titular do Juizado Especial Cível da comarca de Criciúma, recebeu nesta semana (11/12) o título de Cidadã Honorária Criciumense. A homenagem reconhece a relevante prestação de serviços ao município e foi proposição da Comissão de Fiscalização, Controle e Orçamento da Câmara de Vereadores de Criciúma. 

"Senti-me extremamente honrada e feliz, pois iniciei minha carreira nesta comarca ao início de 1989, aqui permanecendo por três anos como juíza substituta, tendo retornado em 2000 já como titular, onde me encontro até a presente data, procurando exercer minhas funções e primando pela prestação jurisdicional célere e eficiente", afirma a magistrada. 

A juíza, natural de Santana do Livramento (RS), completa neste ano 30 anos dedicados à magistratura na região Sul de Santa Catarina, notabilizando-se também como defensora da causa de proteção aos animais. Atuou nas comarcas de Urubici, Sombrio e Urussanga e desde 2011 é titular da Vara do Juizado Especial Cível de Criciúma, voltada ao atendimento célere das causas de menor complexidade. 

"O recebimento dessa honraria coroa minha carreira de mais de 30 anos, exercida praticamente em benefício dos jurisdicionados do extremo sul catarinense, especialmente àqueles deste município e comarca de Criciúma", destaca.

Entre 2017 e 2019, a unidade comandada pela magistrada teve média mensal de 364 processos ingressados, em contrapartida a uma média mensal de 503 arquivamentos. Em tal intervalo, o número médio mensal de sentenças exaradas foi de 499, enquanto o grupo de equivalência de juízes atuantes na mesma competência apresentou média mensal de 254 sentenças, o que representa que a magistrada tem produtividade 96% maior no período indicado, em comparação ao dado de referência. 

Além da unidade jurisdicional, a juíza atualmente é responsável por administrar convênio com o Procon e atender a demandas judicializadas dos consumidores; o Juizado Especial de Trânsito, que visa pôr fim às causas que envolvem acidentes automobilísticos por meio de conciliação intermediada por policiais militares; e as Casas da Cidadania de Siderópolis e Nova Veneza, que promovem auxílio jurídico aos mais necessitados. Ela atuou, ainda, como diretora de foro durante três gestões e cumulou durante mandatos específicos a função de juíza eleitoral e de juíza da 4ª Turma de Recursos de Criciúma, órgão responsável pelo julgamento em segundo grau do microssistema dos juizados.