Magistrados e servidores do PJSC com mais de 45 anos de trabalho são homenageados - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Magistrados e servidores com mais de 45 anos de dedicação ao Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) foram homenageados nesta quarta-feira (5), durante sessão do Órgão Especial comandada pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJSC), desembargador João Henrique Blasi. Todos receberam a medalha da Ordem do Mérito Judiciário do Estado de Santa Catarina, que integra as comemorações pelos 131 anos do Tribunal. A honraria é destinada a pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para o engrandecimento do Judiciário catarinense.

Homenageado no grau “Mérito”, o desembargador Pedro Manoel Abreu, que ingressou no Judiciário catarinense no dia 10 de novembro de 1975 e, por isso, tem 46 anos de serviços prestados, falou em nome dos magistrados e dos servidores. Emocionado, o desembargador agradeceu o reconhecimento no período em que o TJSC completa mais um ano. De infância humilde em Bom Retiro, o magistrado rompeu a timidez e registrou uma carreira exemplar.

“Como esquecer o começo de tudo, com os meus 25 anos de idade... A carreira do juiz começa muito cedo, quando ainda se é jovem, pleno de sonho e de projetos, com a vontade hercúlea de mover o mundo e transformá-lo, de ser útil. Os jovens juízes saem por aí, por distantes localidades e regiões, desafiando diferenças sociais e culturais, variados costumes e valores. Como gerentes da Justiça, garantidores da ordem e da paz, como agentes da esperança em um mundo improvável, convulsionado pelas paixões e razões humanas. Nesta perspectiva, são mediadores sociais, quixotes modernos, nômades, de cidade em cidade, de comarca em comarca”, anotou o desembargador.

Quem também foi homenageado no grau “Mérito” foi o juiz de direito Jaime Pedro Bunn. Lotado no Fórum Central da comarca da Capital, o magistrado tem mais de 49 anos de serviços prestados ao Judiciário catarinense. Ele foi nomeado em 2 de abril de 1973. “É o cumprimento do dever, na função que abracei lá atrás, e pretendo seguir nesta trajetória com dedicação, em grande parte da minha vida, ao Judiciário catarinense”, destacou o magistrado.

O colaborador mais “antigo” no TJSC é o servidor Fredolino Roecker. O técnico judiciário auxiliar é lotado na Diretoria de Engenharia e Arquitetura (DEA) e tem mais de meio século de serviço. Homenageado no grau “Insígnia”, ele ingressou em 15 de outubro de 1971. “É uma opção de a gente continuar trabalhando. É a extensão da família da gente. Entrei com o desembargador Marcílio Medeiros e vou completar 51 anos de trabalho em poucos dias. Agradeço ao Tribunal porque formei meus filhos e, hoje, todos trabalham aqui também”, afirmou. 

Entre as mulheres, a servidora Rozângela Alves de Ramos tem o maior tempo de serviço em atividade. Com 46 anos no Judiciário catarinense, desde 2 de outubro de 1975, a técnica judiciária auxiliar é lotada na Diretoria de Gestão Documental e Memória. “É uma honra trabalhar no Judiciário, maravilhoso. Nem parece que tenho tanto tempo, porque a gente tem paixão e amor pelo que faz. E considero parte da minha família todos os colaboradores que estiveram ao meu lado. É uma bênção fazer parte do Judiciário de Santa Catarina”, disse após a homenagem no grau “Insígnia”.

A oficial de justiça Zenaide Leite, com 45 anos de trabalho na Justiça catarinense, também foi homenageada no grau “Insígnia”. Lotada na comarca da Capital, a servidora chegou ao PJSC no dia 23 de setembro de 1976. “A minha trajetória no Judiciário é muito feliz. Tenho orgulho de fazer parte desta equipe e, por isso, só tenho a agradecer por essa homenagem”, contou.

Já o oficial de justiça Paulo Roberto Costa, com 45 anos de serviços prestados, não pôde comparecer por problemas de saúde. Lotado no Fórum Central da comarca da Capital, ele receberá a medalha em gabinete.