Voltar Memória documentada: Poder Judiciário de SC celebra o Dia Internacional dos Arquivos

Parece mentira, mas é verdade: se fossem colocadas, lado a lado, todas as 600 mil caixas do Arquivo Central, do Poder Judiciário de Santa Catarina, seria possível conectar Florianópolis a Itajaí. São mais de 100 mil metros lineares de documentos. Para percorrer todos os corredores do Arquivo, apenas das áreas de galpão, uma pessoa precisa caminhar mais de 10 km. E por que estamos falando sobre isso? Porque hoje, 9 de junho, é comemorado o Dia Internacional dos Arquivos. A data foi escolhida pelo Conselho Internacional de Arquivos (CIA) em homenagem à sua fundação pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1948.

No Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC), a guarda de processos e documentos era feita de forma descentralizada até 2005. A partir de então, com o Programa de Racionalização dos Arquivos, a Corte promoveu a centralização dos arquivos em um único endereço com o objetivo de, inicialmente, desafogar os arquivos setoriais das comarcas e buscar melhores condições de armazenamento e conservação dos processos e documentos, inclusive por meio da padronização dos métodos arquivísticos.

Foi locado um prédio em São José e, com o decorrer do tempo, a Instituição verificou a necessidade de ampliar as instalações e adquiriu prédio próprio em Palhoça, posteriormente reformado e inaugurado em 2017, com uma área aproximada de 8.000 m². A necessidade era justificada pela expressiva massa documental sob a guarda da Divisão de Arquivo. São aproximadamente 15 milhões de processos judiciais e administrativos. Durante um dia de trabalho chegam a ser movimentados mais de 2.000 processos.

O edifício do Arquivo Central do PJSC abriga 65 % da documentação sob custódia da Divisão de Arquivo, e nele estão armazenados documentos importantes como o acervo de guarda permanente (processos que, por seu valor histórico ou probatório, não podem ser descartados), os documentos intermediários de longa temporalidade e os objetos históricos que compõem o acervo do Museu do Judiciário Catarinense.

Para garantir a conservação e a preservação, há salas de acervos especiais com controle de temperatura e umidade para evitar a incidência de fungos ou insetos que possam danificar os documentos. Além da documentação textual, há espaços para abrigar outros gêneros documentais especiais, como microfilmes, obras de artes, fotos, fitas cassetes, plantas de prédios e afins. E assim, a Corte Catarinense garante a preservação de bens e documentos que retratam a sua história.

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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