Voltar Mesmo após tomar vacina contra Covid-19, cuidados devem ser mantidos

Recentemente vacinada com a primeira dose do imunizante da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a juíza Quitéria Tamanini Vieira Péres se sente mais otimista pelo menor risco de contaminação por Covid-19. Ela não teve reação nenhuma e agora espera ansiosa a segunda dose, prevista para o dia 27 de agosto, para completar a imunização.

Entre seus quatro filhos, dois têm mais de 18 anos. O mais velho é estudante de Medicina e já foi vacinado, e o outro ainda aguarda a abertura por faixa etária para ser imunizado. Conforme o cronograma de vacinação do Governo do Estado, a previsão é que até o fim de agosto toda a população catarinense acima de 18 anos tenha recebido ao menos a primeira dose.

Apesar do aumento da sensação de segurança que a vacina confere, a juíza segue priorizando o isolamento e só sai para o que é extremamente necessário. Na família dela, uma pessoa contraiu a doença e teve sintomas leves. No entanto, dada a gravidade da pandemia, ela recomenda a todos que se vacinem e sigam se cuidando.

“Não fiz plano nenhum porque ainda não é o momento. Mesmo com a vacina, ainda vivenciamos uma pandemia e precisamos nos resguardar. O plano é todos nos cuidarmos em prol da nossa saúde coletiva, como humanidade que somos”, salientou.​

Presente de aniversário

A assistente social da comarca de Campo Belo do Sul, na Serra Catarinense, Viviane Batista de Moraes, fez 49 anos no dia 28 de junho. A data ficou marcada na história da vida da servidora. Foi exatamente nesse dia que ela recebeu um dos melhores e mais aguardados presentes pela maioria da população mundial, a vacina contra o coronavírus. A dose única não lhe causou qualquer reação incômoda. O efeito foi a sensação de alívio por estar imunizada e o sentimento de gratidão por ter sido bem atendida pelos profissionais de saúde da sua cidade.

“Sinto-me muito feliz por ter a chance de receber a vacina. Sou uma incentivadora da imunização porque só assim a coletividade voltará a ter vida normal, sem o temor da doença”. Servidora da Justiça há 20 anos, Viviane atua numa profissão em que o contato com as pessoas é essencial. “Nessa condição, a gente se sente mais segura para trabalhar. Eu gosto do ambiente de trabalho e sinto saudade de ver os corredores do fórum com pessoas circulando”. Viviane também se vacinou contra a gripe, motivada pela campanha do Poder Judiciário.

A vida levada a sério

Já faz quase três meses que Cecília Lazzari Torquatto, coordenadora da Central de Mandados da comarca de Videira, tomou a segunda dose da vacina que imuniza contra o coronavírus. Aos 74 anos, ela tomou a Coronavac e não teve qualquer tipo de reação. O marido, que tem 75 anos, também está vacinado. Das três filhas do casal, duas tomaram a primeira dose e a caçula está entre os grupos que podem receber a imunização em breve. Ninguém da família foi diagnosticado com Covid-19.

Sem comorbidade e consciente de que é preciso se cuidar, Cecília continua cumprindo todas as recomendações sanitárias. Sai de casa só quando há necessidade. Ao mercado, por exemplo, vai às 7h30, quando as portas abrem e não tem grande movimentação de pessoas. “Acredito muito na vacina porque depois de imunizado, se contrair o vírus, a doença não é tão agressiva. A gente conhece muitas pessoas que tiveram, outras que não resistiram. É importante que todos tomem a vacina. A vida é muito boa e precisa ser levada a sério”.

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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