Voltar Museu do Judiciário descortina novo mundo de conhecimentos para jovens estudantes

Alunos visitam museu do PJSC

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Estudantes do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Henrique Stodieck, na capital, visitaram o Museu do Judiciário na semana passada. A maioria não havia entrado no Tribunal de Justiça, nem falado com um desembargador, nem mesmo manuseado processos, como o analisado sobre a Revolução Federalista, tema que estudam na escola neste momento.
   
Os alunos participaram de uma oficina sobre o assunto, ministrada pelo servidor Adelson Brüggemann, chefe da Divisão de Documentação e Memória do Judiciário. Além de ouvir a explanação sobre o contexto histórico, os estudantes puderam ler as páginas iniciais de um processo relativo ao tema.

“Processos judiciais são fontes históricas primárias e servem para entender o que estamos estudando, para entender o passado e também o presente”, disse a professora de história Tamires Simões de Azevedo, de quem partiu a iniciativa da visita.  

Os alunos demonstraram entusiasmo com os ensinamentos e a possibilidade de entender que a história não é uma palavra antiga escrita num livro, mas um conjunto de ações de pessoas de carne e osso, com problemas e sonhos como todos nós.      

 

Alunos no gabinete do desembargador

 

Com a visita, eles tomaram conhecimento de que, das 185 pessoas fuziladas em Anhatomirim – acusadas de participar da Revolução –, estavam o juiz de direito Joaquim Lopes de Oliveira e o desembargador Francisco Antônio Vieira Caldas. Aliás, o filho de Francisco, traumatizado com o assassinato, foi viver em Porto Alegre, onde fundou o “Correio do Povo”, importante jornal do sul do país no século 20.

Na sequência, os estudantes foram recebidos no gabinete do desembargador Sérgio Izidoro Heil, onde tiveram um panorama sobre a Justiça Restaurativa. Um dos presentes lembrou que estão às vésperas do vestibular e perguntou ao magistrado se vale a pena seguir a magistratura. “Vale muito a pena porque, com equilíbrio e serenidade, temos a possibilidade de resolver conflitos e fazer justiça”, afirmou.    

Para completar o tour, os alunos estiveram na Sala de Sessões Ministro Teori Zavascki. No local, o servidor Sandro Makowiecki, técnico do Museu, explicou de forma didática como é o funcionamento da Justiça. As visitas das escolas ao Museu podem ser agendadas pelo telefone (48) 3287-2436 ou pelo e-mail ddi.museu@tjsc.jus.br.

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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