Voltar PJ injeta R$ 3,8 bilhões na economia de SC, valor 57% superior ao do mesmo período em 2021

Somente nos primeiros 11 meses de 2022, o Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) injetou mais de R$ 3,8 bilhões (R$ 3.844.244.156,61) na economia do Estado, com a expedição de 273.114 alvarás. Em todo o ano de 2021, a Justiça catarinense liberou R$ 2,9 bilhões (R$ 2.963.775.464,39) a partir de 261.737 alvarás. Isso representa um incremento de 29% no valor total disponibilizado que volta a circular na economia catarinense.

A alta produtividade fica evidente quando os números são analisados de perto. Comparados os 10 primeiros meses de 2021 (R$ 2,27 bilhões) e de 2022 (R$ 3,57 bilhões), o crescimento nos valores liberados à sociedade catarinense chega a 57%. Em novembro deste ano, por exemplo, a média de pagamentos é de 1.648 alvarás/dia.

A servidora Ana Hennemann Alonso, chefe da Divisão de Gestão de Depósitos Judiciais do PJSC, lembra que o bom desempenho é fruto de um trabalho conjunto e muito bem estruturado. O trâmite tem início com os chefes dos cartórios, que são responsáveis pelas inserções das informações; segue com os magistrados, que validam os dados e autorizam os pagamentos; e é concluído pelos colaboradores da Divisão de Gestão de Depósitos Judiciais, que creditam os recursos nas contas dos beneficiários no dia seguinte à autorização.

“Levamos anos para montar uma equipe com servidores no perfil necessário, que, apesar de enxuta, traz grandes resultados. Hoje, somos seis servidores e um estagiário. Por fim, também destaco os colegas da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) e da Diretoria de Suporte à Jurisdição de Primeiro Grau (DSJPG), que estão sempre em parceria para aprimorar a integração dos sistemas, de depósitos judiciais e eproc, além das constantes atualizações dos procedimentos. Isso gera celeridade e transparência”, anotou a chefe de divisão.

Os valores representam depósitos em juízo no transcorrer de processos judiciais. Com o objetivo de garantir à parte vencedora o pagamento devido e a efetividade da decisão judicial, os juízes podem determinar que o valor discutido em um processo seja depositado em uma conta bancária antes mesmo da decisão final da ação. É o que se chama depósito judicial.

Para manter a economia catarinense aquecida, unidades judiciais de todo o Estado foram orientadas a dar vazão à expedição de alvarás dos fluxos bancário, cível, de família, de execução fiscal, dos juizados especiais, criminais e da infância e juventude. Os resultados traduzem o empenho e engajamento dos servidores e dos magistrados do Judiciário catarinense na importante tarefa de oxigenar a economia por meio da priorização da expedição de alvarás judiciais.

Imagens: Divulgação/Pixabay
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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