Voltar Plano de Logística Sustentável envolve as diversas áreas do PJ catarinense

O uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. Esta é uma das definições clássicas de sustentabilidade, tema primordial quando se fala de meio ambiente, celebrado internacionalmente ao longo desta semana. A política de sustentabilidade do Poder Judiciário catarinense se concretiza por meio do Plano de Logística Sustentável (PLS), instrumento alinhado à Estratégia Nacional do Poder Judiciário e ao planejamento institucional interno. São metas e indicadores de controle para o alcance do desenvolvimento sustentável e da contínua eficiência do gasto público.

Na prática, isso é feito com ações de fomento às contratações sustentáveis; de revisão dos modelos de consumo, de reaproveitamento e de reciclagem de materiais e equipamentos; e de desenvolvimento de atividades voltadas à qualidade de vida no ambiente de trabalho.

De acordo com a juíza auxiliar do Núcleo Administrativo e presidente da Comissão de Gestão Socioambiental, Iolanda Volkmann, “o PLS é uma ferramenta de governança institucional para o cumprimento da responsabilidade socioambiental do Poder Judiciário catarinense, como preconiza o art. 225 da Constituição Federal, que impõe ao Poder Púbico e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente equilibrado para todos”, pontua.  

O PLS congrega toda a área administrativa e cada uma das diretorias desenvolve um conjunto de ações próprias para o alcance das metas.  A Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), por exemplo, possui o Projeto de Sustentabilidade dos Serviços de Impressão do PJSC, com o objetivo de organizar, adequar e otimizar o parque de dispositivos e dos serviços de impressão, de forma mais condizente com a nova realidade do Judiciário catarinense, possibilitando ganhos institucionais de gestão e de responsabilidade socioambiental.

Daniel Moro, diretor da Diretoria de Tecnologia da Informação ressalta que o projeto piloto implantado na comarca de Chapecó resultou na otimização dos equipamentos, redução de custos com serviços de impressão, bem como a adoção integral de medidas de sustentabilidade. “Considerando o sucesso e os ótimos resultados obtidos com o piloto, o projeto será estendido para as demais comarcas do Estado. Além disso, a DTI inclui no desempenho das suas atividades a logística reversa e o descarte ambientalmente adequado de peças e de resíduos”. 

Na esfera privada, também é possível fazer escolhas que criem resultado ambiental positivo, conforme exemplifica Pierry Santos Gonçalves, servidor da Secretaria de Gestão Socioambiental: na alimentação, por exemplo, adquirir produtos do pequeno agricultor em feiras locais, criar pequenas hortas orgânicas nas casas ou optar pelo consumo de produtos originados de sistemas agroflorestais, pois assim se evita o uso equivocado do solo”.

Pierry assinala ainda a importância da análise do ciclo de vida dos itens de consumo, da origem ao descarte: “O consumo consciente ganha uma grande importância, e entender a origem e o impacto de tudo aquilo que consumimos é o primeiro passo para uma grande mudança”, conclui.

Ao longo desta semana, a Secretaria de Gestão Socioambiental publica uma sequência de matérias sobre o meio ambiente, como parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no domingo (05/06).

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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