Voltar Prédios do PJSC serão contemplados com energia alternativa gerada pelo sol


 

A partir de fevereiro de 2023, o Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) passará a utilizar energia gerada pelo sol, uma fonte renovável e de baixo impacto ambiental. O convênio de cessão com a Celesc Geração S.A. foi assinado nesta segunda-feira (19/12), na Serra catarinense, junto com a entrega técnica da Usina Solar Lages I. A unidade terá capacidade instalada de 1MW (megawatt). Para se ter uma ideia, será o mesmo que gerar energia suficiente para mais da metade das comarcas catarinenses, o equivalente ao abastecimento de 650 residências.  


 

A utilização de energia de fonte solar fotovoltaica, com vistas no fomento da prática ambientalmente sustentável com a utilização de fonte de energia renovável, está alinhada às diretrizes traçadas pela Resolução CNJ n. 400/2021 e prevista no Plano de Gestão 2022-2024.


 

O convênio de cessão da Usina Solar de Lages terá prazo de 10 anos, que pode ser prorrogado. A estimativa é de que haja uma economia de 10% do valor gasto com energia elétrica nos prédios do Judiciário catarinense em todo o Estado. “Não é somente sobre economia. Reduzir custos é importante, sim, mas o nosso foco é ambiental e social. O Poder Judiciário está dando sua contribuição com relação às questões do meio ambiente ”, pontuou o desembargador Sílvio Orsatto, representante do Judiciário na solenidade em Lages.


 

O magistrado destacou, ainda, que é importante buscar soluções ambientalmente saudáveis, sustentáveis e com vistas no futuro. “Esse é um momento ímpar. É importante construirmos soluções conjuntas, e essa percepção do público e privado de caminhar juntos para superar as dificuldades é muito importante. Queremos chegar a todas as unidades judiciárias com esse novo modelo sustentável, onde todos ganham. E se todos ganham, crescemos juntos.”


 

A obra em Lages foi iniciada em julho deste ano. A execução ficou a cargo da Ecoa Energias Renováveis e teve um investimento pela Celesc de aproximadamente R$ 4,6 milhões. “O investimento em usinas fotovoltaicas é uma diretriz que consta no Plano Diretor da Celesc e tem sido um dos principais focos dos nossos esforços no que diz respeito à geração de energia. É uma enorme satisfação entregar a Usina Solar Lages I e contribuir para o desenvolvimento de Santa Catarina de uma forma moderna, limpa e sustentável”, disse o presidente da empresa, Cleicio Poleto Martins.

As próximas etapas para o pleno funcionamento da usina são os testes de comissionamento, que serão concluídos no início de 2023. Após isso, a energia gerada é injetada na rede da Celesc Distribuição, revertendo em créditos que serão transferidos ao PJSC. Alexsandro Postali, diretor-geral administrativo do PJSC, explica que, de acordo com a cessão, o convênio prevê a compensação de créditos à concessionária em 90% dos gastos com energia elétrica gerados na conta agrupadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que contempla todas as unidades consumidoras. 


 

Sobre as questões ambientais, ele diz que o termo traz metas. “A previsão é de que tenhamos a redução de emissão de CO2 em 10% no primeiro ano. No segundo ano, a meta será uma redução de 20% das emissões; do terceiro ano em diante, uma redução de 30%.”  Há, ainda, a possibilidade de expansão da quantidade de usinas contratadas da Celesc Geração S.A., com mais 4 MW de usinas fotovoltaicas previstas. 

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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