Presidência do Judiciário aprimora diálogo em novo encontro virtual com magistrados - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Magistrados da comarca de São José e da Unidade Presidente Coutinho (Turmas Recursais e Unidade Regional de Execuções Fiscais Municipais e Estaduais) participaram ontem (11/8) de reuniões por videoconferência com a Presidência do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC). Em pauta, o propósito de reforçar o diálogo, a transparência e a aproximação com a gestão. Durante os encontros virtuais, realizados pela manhã e parte da tarde, os juízes tomaram ciência das ações e projetos realizados pela Justiça catarinense. Em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), foram orientados a manter os cuidados com a saúde e aproveitaram para apresentar suas demandas e sugestões à alta administração.

O presidente do PJSC, desembargador Ricardo Roesler, esteve acompanhado do 1º vice-presidente, desembargador João Henrique Blasi, e da corregedora-geral da Justiça, desembargadora Soraya Nunes Lins, com seus respectivos juízes auxiliares. O presidente da Corte catarinense destacou os índices de produtividade, que colocam o PJSC como um dos tribunais com maior prestação jurisdicional durante a pandemia.

"Para alcançarmos os novos objetivos de preservação da saúde física e manutenção dos serviços prestados, contamos com duas variáveis essenciais. A primeira foi a dedicação e competência dos servidores e magistrados. A segunda foi o avanço tecnológico nos últimos dois anos. Isso possibilitou a implantação do home office sem maiores problemas. A dedicação foi extrema e gerou índices de produtividade jamais imaginados. Em atos praticados pelos servidores, que foram quase 31 milhões, estamos atrás somente de São Paulo, que é o maior tribunal de justiça do mundo. Isso é motivo de orgulho para todos e reforça o nosso sentimento de pertencimento", parabenizou.

O desembargador João Henrique Blasi destacou que a nova gestão completou nesta terça uma volta inteira ao Estado com o objetivo único de ouvir quem faz a Justiça de 1º grau. O 1º vice-presidente reforçou a preocupação da direção do Judiciário em relação aos cuidados com a saúde e à continuidade dos trabalhos. "Nosso objetivo hoje é ouvir e, diante do novo normal, a prudência recomenda continuarmos a agir da mesma forma, à distância e com a produção ao jurisdicionado catarinense", anotou o 1º vice-presidente do PJSC.

A desembargadora Soraya Nunes Lins enfatizou que a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) está sempre disponível para orientar e auxiliar servidores e magistrados. A corregedora explicou como funciona a comunicação do órgão correcional, que é constantemente aprimorada. "Para aperfeiçoar a comunicação entre advogados, partes e procuradores, aprimoramos uma ferramenta de agendamento de videoconferência para o atendimento virtual com os magistrados de 1º grau. Também estamos desenvolvendo a plataforma para o 2º grau", ressaltou a corregedora, que também destacou outras iniciativas.

Os encaminhamentos das demandas dos magistrados foram detalhados pelo coordenador de Magistrados, juiz Rafael Condé, além dos juízes auxiliares Carolina Ranzolin Nerbass e Cláudio Eduardo Regis de Figueiredo e Silva e dos juízes-corregedores Silvio Franco e Ruy Fernando Falk.

Confira alguns depoimentos:

"Não poderia deixar de registrar o nosso agradecimento à administração do Tribunal pelo cuidado e preocupação com todos os magistrados, servidores e usuários da Justiça neste momento de exceção. Também destaco o esforço para a preservação da nossa saúde", juíza Jussara Schittler dos Santos Wandscheer, presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC).

"A Associação tem de parabenizar a alta administração do Tribunal pelo permanente diálogo que tem mantido com a entidade, mas, em especial, com os juízes. Este diálogo, com certeza, faz com que nós todos façamos renascer o sentimento de pertencimento mencionado pelo presidente Ricardo. Nós todos temos orgulho de pertencer à magistratura catarinense", Vitoraldo Bridi, 1º vice-presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC).

"Gostaria de agradecer pelas informações prestadas que serão de bastante valia nas ações da direção do foro", juiz Fabio Nilo Bagattoli, diretor do foro da comarca de São José.

" muito importante essa reunião que reforça o diálogo, apesar de ser à distância. Vivemos uma situação excepcional e gostaria de agradecer a preocupação com a saúde de servidores, magistrados e familiares, além da atenção com as outras dificuldades que passamos a enfrentar devido a mudança da nossa rotina", juiz Rafael Bottan, do Juizado Especial Cível de São José.

"Grata pela oportunidade dessa escuta que é bem importante, porque todos nós vivemos este momento de excepcionalidade. E mais uma vez precisamos trazer o que temos de melhor, que é a nossa resiliência e a capacidade de adaptação, porque hoje estamos apreendendo e nos reinventando", juíza Lílian Telles de Sá Vieira, do Juizado Especial Criminal e Violência Doméstica e Familiar de São José.

"Quero fazer um elogio a esta gestão que de forma bem transparente tem democratizado as informações da Presidência e Corregedoria. Mesmo neste momento de exceção, as demandas encaminhadas são ouvidas e isso faz a gente ter o sentimento de pertencimento, além de resgatar a nossa autoestima enquanto magistrado, servidor", juíza Ana Cristina Borba Alves, da Vara da Infância e Juventude de São José. 

"De fato, é muito importante para nós a segurança que nós temos na gestão do nosso Tribunal. Apesar da pandemia, a estrutura do Tribunal nos dá uma garantia, tanto na questão de gestão, como na prestação jurisdicional", juiz Davidson Jahn Mello, das Turmas Recursais.

"Só posso agradecer por todo o apoio do Tribunal aos juízes das Turmas, para que possamos fazer esse belo trabalho, tão propagandeado pelo Brasil inteiro, pelo nosso Estado. É um agradecimento, de coração, a todo este apoio técnico a mim e a minha equipe para prestarmos nosso trabalho aos jurisdicionados", juiz Marco Aurélio Ghisi Machado, das Turmas Recursais.

"Gostaria de parabenizar a Presidência do Tribunal, a administração como um todo, pela forma como vem conduzindo nossa Justiça catarinense nesse momento tão inesperado e desagradável que estamos vivendo. A 3ª Turma tem funcionado muito bem nesse período. Com algumas dificuldades no início, mas agora parece que nos adaptamos todos à forma nova de julgar, de fazer as sessões", juiz Marcelo Pons Meirelles, das Turmas Recursais.

"Esse modelo que nós estamos adotando de uma sessão por videoconferência, uma sessão virtual, está funcionando muito bem. É o futuro. Tivemos uma grata surpresa em termos de produtividade, de método de trabalho. As coisas estão funcionando. Temos lives praticamente diariamente com as assessorias para orientação. Está funcionando muito bem. A produtividade é substancial, os acervos estão diminuindo", juiz Márcio Rocha Cardoso, das Turmas Recursais.

"Nosso Tribunal, efetivamente, vem sendo reconhecido em nível nacional como um dos melhores tribunais nessa época de pandemia. Acompanho algumas reuniões no Conselho Nacional de Justiça, e Santa Catarina sempre é citada como um modelo. Certamente vossas excelências estão conduzindo o Tribunal para o caminho certo e isto é reconhecido", juiz Paulo Marco de Farias, das Turmas Recursais.

"Estamos diante de um 'novo' novo. Esse novo, acredito que veio para ficar. A pandemia, não obstante as graves mazelas e tristes consequências, tem também trazido essas surpresas em vários cenários, vários momentos, setores da vida e da sociedade. No Judiciário, me parece que esta questão relativa aos julgamentos e à produtividade, não obstante estarmos trabalhando em casa, é um ponto positivo de todo esse fechamento que estamos vivendo", juíza Margani de Mello, das Turmas Recursais.

"Parabenizo a administração por ter dado as condições materiais para que isto acontecesse (home office). Tudo conduzido de uma maneira brilhante nesse período de pandemia. Agradeço ao apoio que tem sido dado à Turma Recursal. Temos um período de adaptação, acredito que os resultados e os números apontam para o acerto da medida", juiz Alexandre Morais da Rosa, das Turmas Recursais.

"A experiência da Turma de Recursos já era maravilhosa antes, quando dividíamos com a jurisdição nas nossas varas, mas agora com a jurisdição exclusiva ficou bem melhor, bem mais tranquilo. Isto se reflete na produtividade. Acho que a produtividade, por si só, já mostra como estão dando certo as Turmas de Recursos", juíza Adriana Mendes Bertoncini, das Turmas Recursais.

"Quero agradecer a oportunidade de participar desta reunião, de colocar nossos anseios, e também de agradecer por toda a estrutura e apoio do Tribunal de Justiça na unidade. É a unidade do Estado de Santa Catarina que tem o maior valor em dívida ativa. Esta unidade só veio a somar, está bem em evidência", juíza Alexandra Lorenzi da Silva, da Unidade Reg. de Execuções Fiscais Municipais e Estaduais.

"Quero agradecer aos elogios e reconhecimento da Presidência e Corregedoria pelo nosso trabalho. Não é por eles que trabalhamos, mas sem dúvida o reconhecimento do trabalho nos incentiva a continuarmos ainda mais firmes em nossa missão de distribuir justiça", juíza Gabriela Sailon de Souza Benedet, da Unidade Reg. de Execuções Fiscais Municipais e Estaduais.

"Gostaria de parabenizar a Presidência por todos os atos tomados diante desta situação, que nos afetou", juíza Taynara Goessel, da Unidade Reg. de Execuções Fiscais Municipais e Estaduais.