Presidente do TJ investirá nos juizados especiais e novas unidades de execução fiscal - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Em sua primeira entrevista coletiva, o novo presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), desembargador Ricardo Roesler, afirmou nesta sexta-feira (31/1) que investirá na reestruturação dos juizados especiais e criará novas unidades para acelerar o julgamento das ações de execução fiscal. O presidente empossado para o biênio 2020/2022 também informou sobre o projeto de desenvolver um laboratório de inovação do Judiciário (LabJud) e de elaborar iniciativas para melhorar as condições de trabalho e de saúde dos servidores.

O desembargador Roesler reforçou o plano de gestão estratégica de manter um diálogo aberto com base em três eixos: informação, integração e inovação. "Queremos aperfeiçoar o diálogo com o 1º grau, com os servidores e com os poderes constituídos. Melhorar os setores de trabalho e as condições de saúde dos servidores. O planejamento também prevê a reestruturação dos juizados especiais, e esse aperfeiçoamento acontecerá na Academia Judicial", destacou.

Dentro da taxa de congestionamento de ações judiciais, destacam-se os processos de execução fiscal. A intenção do novo chefe do Poder Judiciário é criar mecanismos para a gestão regionalizada dessas ações. Assim, de acordo com Roesler, o magistrado terá mais tempo para instruir e julgar.

Uma das metas da nova administração do TJSC é desenvolver um laboratório de inovação do Judiciário (LabJud). "Inovação não é só tecnologia, mas também são os avanços e boas práticas e, por isso, vamos ouvir os servidores. A intenção é de remodelar a administração interna, com um modelo de gerenciamento integrado que possa oferecer soluções e práticas mais eficientes. Vamos buscar convênio com universidades e startups para implementar a inteligência artificial em nossas plataformas", antecipou o presidente.

Questionado sobre o orçamento, o chefe do Judiciário afirmou que não consegue atender as demandas com menos recursos. O novo presidente confidenciou que pretende, se possível, aumentar a arrecadação para atender os crescentes anseios da sociedade. Somente em 2019, a Justiça catarinense recebeu mais 10,9% em novas ações, em comparação com 2018. "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prevê que em 2020 serão 36 milhões de novas ações em todo o Brasil. Em nosso Estado, também há uma demanda para a expansão do Judiciário com novas comarcas e unidades. Desta maneira vamos conseguir aperfeiçoar a nossa atividade-fim e entregar o que o cidadão espera: uma Justiça mais rápida e eficiente", explicou.

Também estavam presentes na coletiva o 1º vice-presidente, desembargador João Henrique Blasi; o 2º vice-presidente, desembargador Volnei Celso Tomazini; o 3º vice-presidente, desembargador Salim Schead dos Santos; a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Soraya Nunes Lins; e o corregedor-geral extrajudicial, desembargador Dinart Francisco Machado.

Assista o vídeo da coletiva.