Projeto "Conhecer para se Proteger" inicia atividades com estudantes do Extremo Oeste - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

A união de esforços entre Poder Judiciário de Santa Catarina, Polícia Civil e Secretaria Estadual de Educação volta a apresentar resultados concretos no Estado. Durante esta semana, escolas estaduais do Extremo Oeste recebem as primeiras atividades do projeto "Conhecer para se Proteger".

Nesses cinco dias, mais de mil alunos do 8º ano e ensino médio conhecerão detalhes da internet que ainda não sabem, mesmo com a destreza e contato cotidiano com a tecnologia. De um jeito que os jovens entendam, um agente da polícia civil repassa orientações sobre como se prevenir e se proteger dos crimes cibernéticos.

Ciberbullying, sexting e stalking são palavras novas ao vocabulário de alguns, mas estão no dia a dia da internet, principalmente através do celular. Assim como pornografia infantil e assédio sexual, são crimes que podem ser cometidos por meio de redes sociais, sites e aplicativos.

"Durante nossa conversa, eles entendem os perigos aos quais estão expostos e como atuam os predadores de internet. Mostramos casos reais, ocorridos em Santa Catarina. Dessa forma passam a saber identificar um possível crime e denunciar, além de aprenderem a se proteger através de uma navegação mais segura e não se tornarem vítimas", ressalta o agente Ivan Castilho.

Estudos mostram que, a partir de bullying, ameaças ou exposições sofridas na internet, jovens chegam a tirar a própria vida. "A internet é uma ótima ferramenta para pesquisas e busca de conhecimento. Não podemos mais evitar o contato desses adolescentes com o mundo cibernético. Então precisamos orientar para o melhor e adequado uso", enfatiza Castilho.

Neste primeiro momento serão atendidas 13 escolas de Paraíso, São Miguel do Oeste, Descanso, Barra Bonita, Belmonte e Guaraciaba. Policiais civis da região darão sequência atendendo a outras instituições de ensino. A intenção é capacitar professores, pais e comunidade para que juntos tornem-se uma rede de proteção aos jovens. O projeto deve ser expandido a outras comarcas do estado.