Projeto Teletrabalho permite que servidor execute tarefas em sua hora mais produtiva - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

Implantado há dois meses, o Projeto Experimental do Teletrabalho na Justiça de Santa Catarina voltou a ser discutido nesta tarde (13/10), em reunião que envolveu os oito servidores voluntários e a equipe multidisciplinar que coordena a experiência inédita no Estado. Neste ambiente, seja para os servidores ou mesmo para os técnicos avaliadores, entre eles psicólogas, tudo é novidade e precisa ser bem esquadrinhado para aferição da validade do projeto.

"Cumprimento de metas, flexibilidade, qualidade do trabalho e de vida são pontos vitais que precisam ser buscados e atingidos com a experiência", sustenta Xedes Ribeiro de Freitas, gerente do projeto, que conta com a coordenação geral do juiz Sílvio Franco, magistrado auxiliar da Presidência. Entre os participantes, aos quais se estabelece meta de produtividade ao menos 20% superior à do grupo ou unidade de que são originários, muitas vantagens foram elencadas, entre elas a de permitir que a pessoa trabalhe em sua hora mais produtiva. Há quem prefira trabalhar no período noturno; outros indicam as primeiras horas da manhã.

Convivência familiar, contato maior com filhos e a possibilidade da divisão de tarefas domésticas também acabaram citados como benefícios. Para as psicólogas envolvidas, o teletrabalho exige um perfil específico de servidor, em que senso de organização e flexibilidade são valorizados. A experiência, fruto de projeto desenvolvido e aprovado pelas áreas de Recursos Humanos, Saúde, Infraestrutura e Informática do TJ, prosseguirá até o final do ano.

Participam nesta etapa, como voluntários, os servidores Marília Wildner da Silva Colombo (Juizado Especial Cível do Fórum Eduardo Luz); Franciellen Lemes Fernandes e João Roberto Lange de Lins Neves (Diretoria de Recursos Humanos); Marcello Muller Teive (Gabinete do juiz de 2º grau Paulo Henrique Moritz da Silva); Sabrina Reinert de Lima, Tatiana da Silva Pioner (Gabinete do juiz de 2º grau Dinart Francisco Machado), Thaís Lopes da Silva e Joanalis Favaretto Molinett (Unidade de Direito Bancário da Capital). O projeto tem a participação da Diretoria de Recursos Humanos por meio das Seções de Análise de Cargos e Psicossocial e Organizacional, e da Diretoria de Tecnologia da Informação.