Voltar Proposta de acordo reúne partes de São Paulo e Lages através de audiência virtual

A 4ª Vara Cível da comarca de Lages foi responsável pela realização de uma audiência virtual de conciliação em que os procuradores das partes estavam distantes 800 quilômetros entre si. A necessidade de ressignificar o termo distância, aliás, é premente no Judiciário catarinense do século 21. A mediação envolveu um caso de cobrança de dívida entre uma instituição financeira de São Paulo e uma empresa lageana. Embora não tenham firmado acordo no ato, os advogados representantes das partes se mostraram abertos à composição e se comprometeram a apresentar proposta de conciliação até o final da tarde desta sexta-feira (8/5).

A videoaudiência seguiu os moldes da Resolução Conjunta GP/CGJ n. 6, de 17 de abril de 2020, que trata da realização temporária de audiências de conciliação virtuais no Judiciário catarinense por conta da pandemia do coronavírus e da necessidade do distanciamento social para preservação da saúde. Esta foi a primeira audiência virtual de conciliação da unidade. Outra está agendada para o dia 21 de maio.

Na avaliação do juízo, uma medida que traz muita praticidade. Nesse modelo de audiências realizadas por videoconferência, os advogados das instituições financeiras participam diretamente e, por isso, a possibilidade de acordo se torna mais concreta. Diferente das sessões presenciais, quando uma das partes é instituição financeira e, na maioria das vezes, há contratação de advogado correspondente que não possui margem para acordo.

O assessor jurídico Sergio Boscato foi quem cuidou das tratativas para que tudo ocorresse da melhor maneira possível. Ele diz que a audiência por videoconferência é um mecanismo que, além de tornar célere o andamento processual, torna a prestação jurisdicional mais econômica para todas as partes e operadores do direito. "Com a implantação do processo eletrônico, a virtualização da Justiça é cada vez mais presente". As advogadas Roberta Cristina do Norte, representante da parte autora, e Maquele Keit da Silva, da ré, aprovaram a ideia e foram parceiras na implantação da nova sistemática.

Imagens: Divulgação/Assembleia Legislativa de São Paulo
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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