Voltar Resolução garante mais organização e transparência às demandas de TI no Judiciário

A Resolução GP 18/2020, publicada na última quarta-feira (17/6) pelo presidente do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC), desembargador Ricardo Roesler, disciplina o recebimento das demandas de solução de tecnologia da informação e define critérios para a priorização dessas demandas na Justiça catarinense. Conforme o documento, todos os pedidos voltados aos setores da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) devem ser solicitados, sem exceção, por meio de um canal único disponibilizado pelas áreas da diretoria.

Também deverão ser aplicados critérios de priorização: no recebimento da demanda, as equipes da DTI deverão avaliar se será necessário o planejamento de um projeto para atendê-la ou não. O que for considerado projeto (soluções tanto de software quanto de hardware) deverá ser submetido aos critérios de priorização em conjunto com a Seção de Portfólio de Projetos e Produtos, da Divisão de Apoio à Gestão e Governança de TI. As demandas que não forem caracterizadas como projetos devem ser administradas internamente pelas equipes, podendo ou não ser adotados os critérios de priorização.

A resolução também determina que a DTI mantenha pública a lista de demandas priorizadas e ordenadas, o que tem sido feito por meio do registro dos projetos no Redmine, além da divulgação em tempo real pelo Portfólio de Projetos de TI, disponível no Portal de Tecnologia da Informação. Na avaliação do juiz auxiliar da Presidência Romano José Enzweiler, as medidas vão otimizar a atuação dos servidores da TI e garantir mais organização ao fluxo de tarefas.

Mesmo com um quadro de pessoal reduzido, destaca o magistrado, os colaboradores da Tecnologia da Informação atendem a um público interno de aproximadamente 10 mil pessoas, além de demandas externas de instituições como o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil. "Considerando que as demandas serão cada vez maiores, precisamos nos organizar. A resolução veio justamente ao encontro desse desejo. Não temos gente para atender todas as demandas de imediato, então temos de adotar critérios. Prioridades serão obedecidas, com muita transparência. Isso foi materializado na resolução", explica Romano. Conforme o juiz auxiliar da Presidência, o fluxo de recebimento das demandas já está estabelecido de modo a atender aos termos da resolução.

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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