Voltar Réu acusado de feminicídio e três tentativas de feminicídio será julgado em Campo Belo do Sul

Nesta sexta-feira (6/5), um homem vai a júri popular na comarca de Campo Belo do Sul, na Serra catarinense, acusado de ser responsável por um feminicídio e três tentativas de feminicídio, crimes praticados em julho de 2019. O homem, que está preso, foi denunciado por tentar matar a esposa duas vezes, a cunhada e o filho, e assassinar a sogra. Ele não aceitava o fim do relacionamento e estrangulou a companheira enquanto ela se preparava para dormir. Duas irmãs e a mãe conseguiram fazer com que ele a soltasse. O filho presenciou a cena, foi agredido e em seguida conseguiu fugir com as mulheres.

O homem se armou com uma faca e foi atrás do grupo. Ele atingiu com um golpe o filho, que mesmo ferido foi capaz de escapar. A sogra, que se escondeu atrás de uma porta, foi morta na própria casa com duas facadas na região do tórax e abdome. Depois de matá-la, o réu encontrou a esposa e uma cunhada refugiadas na casa de um vizinho. Ao defender a irmã das novas agressões do marido, a mulher também recebeu um golpe de faca. A companheira do acusado saiu correndo, foi alcançada e golpeada na rua diversas vezes pelo marido com a faca. O homem foi contido por três cidadãos que o imobilizaram até a chegada da polícia militar.

No mesmo ano de 2019, em fevereiro, outra mulher morreu com 13 facadas, vítima do ex-companheiro por se recusar a reatar o relacionamento. O homem, que na época descumpriu medida protetiva, foi a júri popular em novembro de 2020 e condenado a 23 anos e 10 meses de reclusão, em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado por feminicídio, recurso que dificultou a defesa da vítima, motivo fútil e crueldade.

Em processo que tramita em segredo de justiça, um homem foi condenado à pena de 25 anos, quatro meses e 26 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por tentativa de feminicídio. O crime, praticado em 2021, também foi qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Um homem foi denunciado por feminicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menor praticados no ano de 2021. Ele responde às acusações em processo sigiloso. Nesta ação penal foi finalizada a fase de formação da culpa, na qual acusação e defesa apresentam provas e fazem alegações finais. Na sequência, o juiz decidirá pela pronúncia, quando o réu vai a júri popular, ou impronúncia, o que significa que não haverá julgamento pelo Tribunal do Júri. ​

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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