Roda de Conversa promove diálogo sobre violência doméstica na comarca de Palhoça - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

A equipe do Programa Indira (Cevid e NIS), do TJSC, realizou uma roda de conversa na comarca de Palhoça na segunda-feira (20/3). Com a participação de magistradas, servidoras e demais colaboradoras, o diálogo teve como foco o Programa Indira, a violência doméstica e suas relações com o cotidiano de cada uma das participantes. A desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, coordenadora da Cevid, e a equipe técnica do Programa Indira comandaram as atividades.

Na abertura, a desembargadora desenvolveu uma técnica destinada à promoção do bem-estar físico e mental, ao relaxamento e à manutenção da atenção das trabalhadoras na atividade proposta. Na sequência, o psicólogo Matheus Ramalho, a assistente social Rosilene da Silva Lima e a policial civil Bruna Mafra Castilho – integrantes do Programa Indira – explicaram o que é o programa, para que serve e seus objetivos. Em seguida, houve uma troca de ideias.

Segundo a equipe, a ação tem como objetivo implementar uma política institucional de prevenção e de medidas de segurança voltada ao enfrentamento da violência doméstica e familiar praticada contra as mulheres que trabalham no Judiciário.

O programa tem a parceria do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS-TJ), Além do apoio operacional à Cevid, o NIS faz a confecção de boletins de ocorrência, a análise pormenorizada do risco e providencia eventuais pedidos de medidas protetivas. A vítima sai atendida, com o contato da equipe para qualquer emergência. O nome do programa é uma homenagem a Indira Mihara Felski Krieger, técnica judiciária de 35 anos lotada na comarca de Itajaí, vítima de feminicídio em janeiro de 2022.

A desembargadora Hildemar ressaltou que a atuação dos juízes e juízas das comarcas é fundamental para estimular a participação de todas as mulheres que compõem o Judiciário. E fez questão de elogiar a participação ativa da juíza Viviana Gazaniga Maia, diretora do foro. A atividade faz parte das atividades da campanha Março é Delas, evento anual promovido para debater igualdade e violência de gênero.