Voltar Servidor usa 'Crush Perfeito' para falar de relações abusivas com alunos de Fraiburgo

A cartilha "Crush Perfeito", criada pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do Poder Judiciário de Santa Catarina, utiliza uma linguagem descontraída e direta para auxiliar os jovens a identificar se estão em um relacionamento abusivo, além de possibilitar outras reflexões. Com esse material, o servidor Álvaro João Pedroso, da comarca de Fraiburgo, no meio-oeste do Estado, abordou questões relacionadas ao assunto com estudantes do Centro Educacional Fraiburgo e do Colégio Carlos Drummond de Andrade.

O elevado número de procedimentos relativos à violência doméstica contra a mulher, crimes de violência sexual contra menores e incapazes e relacionamentos tóxicos vividos pelas vítimas desses tipos de violência motivaram o servidor da 2ª Vara a trabalhar com a educação preventiva nas unidades escolares. As palestras ocorreram nos últimos dias 15 e 16, em referência ao “Agosto Lilás”.

“Em um primeiro momento, abordei o tema da violência doméstica contra a mulher, da utilização das medidas protetivas, associando as informações à leitura da cartilha “Crush Perfeito”, adentrando paulatinamente no tema dos relacionamentos tóxicos até culminar no tema da violência sexual contra menores/incapazes”, explica o servidor, que contou com a participação das orientadoras educacionais das escolas para tratar dos assuntos de acordo com as faixas etárias dos estudantes.

“Foi uma satisfação poder atuar em contribuição ao combate desse tipo de violência que ocorre diuturnamente em todos os lugares, principalmente nos mais desguarnecidos e desassistidos da sociedade”, avalia. “Espero, com esse ato, reforçar o caráter pedagógico e preventivo das iniciativas das campanhas de combate a violências, como essa encabeçada pela Cevid, uma vez que a mera repressão, ainda que extremamente válida e necessária, não tem se mostrado suficiente para ao menos amenizar, se não eliminar, todo o sofrimento infligido às vítimas”, conclui Álvaro.

Do outro lado, foi possível perceber nos olhos dos estudantes, além da atenção durante todo o tempo de exposição, a curiosidade causada pelo tema. Como o tempo foi curto, cerca de 45 minutos, não houve espaço para questionamentos, entretanto alguns números de telefones foram indicados para eventuais esclarecimentos, como os do CRAS, CREAS, Polícia Militar e Civil e Ministério Público na comarca de Fraiburgo.

Imagens: Divulgação/Comarca de Fraiburgo
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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