Voltar TJ adquire detectores de metais portáteis para ampliar a segurança em sessões do júri

Para aumentar a segurança em audiências e sessões dos Tribunais do Júri que possam oferecer risco à vida nas comarcas de Santa Catarina, o Tribunal de Justiça adquiriu dois detectores de metais portáteis. Leve, com bateria independente e de fácil instalação e transporte, o equipamento foi utilizado nesta terça-feira (29) pela primeira vez, em Florianópolis, durante uma sessão que envolvia dois supostos integrantes de organização criminosa. Todas as pessoas que assistiram ao julgamento passaram pelo dispositivo de segurança.

Na avaliação do chefe de contrainteligência do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) e da Casa Militar do TJ, tenente-coronel Emerson Fernandes, os equipamentos poderão ser utilizados em qualquer das 111 comarcas do Estado. "São dispositivos que trarão mais segurança para os magistrados, servidores, advogados, jurados e sociedade em geral, nosso principal objetivo. Os pórticos são de fácil instalação e manuseio, podendo ser transportados até em um automóvel. Sem dúvida, estamos disponibilizando à sociedade catarinense um equipamento inteligente, dinâmico e eficaz", destacou o tenente-coronel.

Com duração de bateria de 40 horas e peso total de pouco mais de 37 quilos, o detector de metais precisa de apenas um operador. O equipamento é ideal para os locais que necessitam de uma segurança adicional rapidamente. O painel de controle de acesso seguro foi projetado para a facilidade do uso intuitivo e possui uma função de autodiagnóstico integrado que notificará os operadores imediatamente se houver uma situação que precise de atenção. A juíza substituta Mônica Bonelli Paulo Prazeres, que preside as sessões do júri na Capital, enfatizou que a aquisição tem a intenção de proporcionar mais proteção para quem trabalha e participa de audiências.

"É uma ação que dará mais tranquilidade para que todos possam exercer as suas funções dentro dos espaços do Poder Judiciário, assim como aos cidadãos que acompanham essas sessões", afirmou a magistrada. Já o advogado Marcos Paulo Silva dos Santos comemorou a novidade. "O incremento na segurança em audiências e sessões do Tribunal do Júri é um avanço à sociedade, que merece estar acolhida pelos serviços de proteção do Estado", avaliou. Os pórticos têm detectores da cabeça aos pés e com mais de cem níveis de sensibilidade. O equipamento é importado dos Estados Unidos.

Imagens: Michael Gonçalves/Assessoria de Imprensa TJ
Conteúdo: Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa e Fabrício Severino
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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