Voltar Tribunais compartilham boas práticas na gestão da tecnologia e da inovação no Enastic

A 9ª edição do Enastic (Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual) começou nesta terça-feira (26), em Florianópolis, no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Os participantes foram recebidos pelo juiz auxiliar da Presidência e coordenador dos magistrados, Bruno Makowiecky Salles, que fez a saudação inaugural. O objetivo do evento é a troca das experiências exitosas dos tribunais nas áreas de tecnologia e inovação, além de apresentar o que há de novo no mercado privado. O encontro acontece até a quinta-feira (28).

A retomada do Enastic acontece no formato híbrido. Foram 251 inscritos para participar de forma presencial e mais 358 pela plataforma digital. Na quinta (28), haverá transmissão aberta pelos canais do TJSC e do Judiciário Exponencial no YouTube. “A intenção é de aproximar a tecnologia das áreas de negócio e de inovação. Gerar insights para criar e compartilhar soluções para a evolução do Judiciário”, anotou o advogado, ativista em inovação e idealizador do Judiciário Exponencial, Ademir Piccoli.

O case apresentado pelo Judiciário catarinense na tarde desta terça foi implementado pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) em 2020. Trata-se da gestão com OKR. O foco foi transformar a área de TI em braço estratégico de negócio. “Com foco no usuário, transparência, ótimo ambiente de trabalho e comunicação assertiva, deixamos de cumprir apenas tarefas para entregar valor nas nossas ações. Atualmente, 92% dos TIs do Judiciário catarinense trabalham remotamente usando o OKR”, explicou o diretor da DTI, Daniel Moro.

Para aproximar as pessoas fragilizadas social e economicamente à tecnologia, o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) apresentou o projeto Conecte-se. Ele foi elaborado em duas etapas. Na primeira, disponibilizam-se espaços físicos em fóruns para que as pessoas tenham acesso à tecnologia. O presidente do TJSE, desembargador Edson Ulisses de Melo, contou que o Judiciário oferece os equipamentos e o ambiente adequado. A outra é a conexão pessoal por meio da aplicação do “visual law” nas comunicações, separação da vítima e do réu e criação de salas físicas do Judiciário em universidades.

Por fim, o diretor-executivo de Informática do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Antônio Francisco Morais Rolla, e a secretária de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Juliana Neiva Gouvêa Ribeiro, destacaram a necessidade de capacitação para a implantação e desenvolvimento da Plataforma Digital do Poder Judiciário. Thiago de Andrade Vieira, diretor de Tecnologia de Informação e Comunicação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também ressaltou a importância de uma plataforma única e os avanços da última década.​

Imagens: Paulo Moreno
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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