Voltar Tribunal de Justiça de Santa Catarina reduziu 25% o consumo de plástico em três anos

Pensar no mundo moderno sem a presença e utilização constante do plástico pode parecer uma tarefa difícil, ao menos para as duas últimas gerações. O uso do plástico se popularizou principalmente a partir da segunda metade do século 20, sendo amplamente utilizado em peças que antes eram produzidas com madeira, vidro, tecido ou papel. E ganhou mais força com o avanço dos pratos, copos, talheres e canudos descartáveis.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina atua por meio do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos que dispõe de coleta seletiva de recicláveis gerados nas comarcas e destinação adequada às cooperativas de reciclagem, como também na racionalização do consumo de copos plásticos e garrafas descartáveis, na sensibilização permanente para a substituição de uso de copos plásticos por canecas retornáveis e no incentivo ao uso de garrafões de água de 20 litros.

Entre 2015 e 2019, ainda antes da ampliação dos regimes de trabalho remoto, o Tribunal contabilizou uma redução de 25% no consumo de copos plásticos e pretende, através do Plano de Logística Sustentável, uma redução de 50% até 2026 em relação aos valores de 2019.

Para Rafaela Vitorino, diretora da Diretoria de Infraestrutura, “é imperativo que busquemos um consumo mais racional dos bens e produtos que envolvam plástico em sua composição, embalagem ou armazenamento”. Segundo ela, a simples atitude de trazer a caneca para o café da tarde pode representar um impacto positivo considerável, seja a médio e a longo prazos. 

O plástico é produzido a partir de resinas derivadas do petróleo e de outros produtos químicos e aditivos que acrescentam características ao produto final. Todos os anos, o Brasil produz 11,3 milhões de toneladas de plástico, sendo o quarto maior produtor do mundo. Porém, apenas 23% passaram pelo processo de reaproveitamento ao longo dos últimos anos. O resto vai, em grande parte, para aterros sanitários e oceanos.

Estima-se que em todo o mundo cerca de 10 milhões de toneladas de plástico acabem sendo despejados nos oceanos anualmente. Essa grande quantidade de material, além de representar um poluente direto do meio ambiente, afeta a vida animal, ao ser transformado em micro plástico e confundido com alimento, ocasionando a morte de animais. “A forma mais eficiente de evitar números alarmantes desses resíduos sempre será o não consumo e a não produção de tanto plástico”, conclui Rafaela. 

Ao longo desta semana, a Secretaria de Gestão Socioambiental publica uma sequência de matérias sobre o meio ambiente, como parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no domingo (05/06).

Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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