Tribunal, Fiesc e parceiros buscam apoio para o programa Novos Caminhos em Chapecó - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

 A coordenadora estadual de Infância e Juventude (CEIJ) do Tribunal de Justiça, desembargadora Rosane Portella Wolff, na condição de representante do presidente do TJ, ao lado do presidente do sistema Fiesc, Glauco José Corte, participaram na manhã desta terça-feira (19/06) de evento promocional realizado em Chapecó que buscou incentivar a participação de empresários do oeste e extremo oeste catarinense no programa Novos Caminhos.

O ato, revestido de sucesso, marcou a adesão da Associação Catarinense de Medicina (ACM) e da Fundação ESAG. Iniciativa conjunta do TJ, Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio), o programa tem por objetivo propiciar educação profissionalizante para adolescentes abrigados em casas de acolhimento, a partir dos 14 anos, com vistas à inserção no mercado de trabalho após os 18 anos - quando obrigatoriamente precisam deixar tais instituições.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, salientou que o programa, iniciado em 2013, tem como foco proporcionar aos adolescentes em serviços de acolhimento a participação em atividades socioeducativas que favoreçam mudanças no seu comportamento e potencializem a aquisição de competências para a inclusão no mercado de trabalho.

A desembargadora Rosane Portella Wolff, por sua vez, disse que a iniciativa que começou em Chapecó tornou-se permanente. "Temos um exército trabalhando para que esse programa cresça, se fortaleça e permaneça. Queremos que esses jovens se apresentem no mercado como pessoas dignas, com valores. Eles foram preparados para uma oportunidade de trabalho.", afirmou.

A presidente da AMC, Jussara Schittler dos Santos Wandscheer, salientou que o Novos Caminhos rendeu frutos por acreditar que muito pode ser feito pelos adolescentes. "Essa iniciativa volta a olhar para um público diferenciado, sofrido e machucado por problemas familiares e que, não raro, é esquecido pela sociedade. O normal é que os filhos cresçam na companhia dos pais. Para nós que nascemos e crescemos com famílias bem estruturadas, talvez seja difícil compreender as angústias e incertezas pelas quais passam esses adolescentes", comentou (Com informações da Assessoria de Imprensa da FIESC).