Voltar Videoconferência com haitianos tem tradução simultânea em ação de guarda de crianças

Uma videoconferência, com tradução simultânea da língua crioula para o português, foi realizada com uma haitiana para que pudesse explicar as razões pelas quais ela e seu esposo pleiteiam a guarda de dois sobrinhos, acolhidos em uma instituição de Joinville. Esta segunda videoconferência aconteceu nesta semana (25/5) e foi organizada pelas integrantes do Setor Psicossocial da comarca de Joinville. As profissionais contaram com a tradução da voluntária Vanessa Ferreira S. Poerner, que há anos faz esse trabalho no intuito de auxiliar os haitianos em sua adaptação no Brasil.

O juiz Márcio Renê Rocha, titular da Vara da Infância e Juventude de Joinville, solicitou um estudo psicossocial para analisar o caso. "Por causa da pandemia, organizamos o atendimento de modo virtual, com a concordância das partes. Devido ao empecilho da língua, contactamos uma tradutora que deu suporte gratuitamente nesta videoconferência", explicou a assistente social Mariane Sauer. Juntamente com a psicóloga Andrea Fabeni Tostes, a assistente social comenta que o estudo psicossocial ainda está em andamento. 

"Esta primeira experiência com tradução simultânea foi extremamente positiva, pois senti que conseguimos realmente compreender o que a pessoa tinha a nos dizer e, além disso, nos possibilitou analisar a situação de forma mais completa. Com a tradução em tempo real, pudemos olhar nos olhos da pessoa e observar suas reações e emoções, ao passo que suas palavras iam sendo traduzidas", destacou a assistente social.

Imagens: Divulgação/Arquivo TJSC
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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