Voltar Visita ao dentista não é recomendada durante pandemia da Covid-19, adverte DS/PJSC

A Diretoria de Saúde do Poder Judiciário de Santa Catarina (DS/PJSC) não recomenda o atendimento odontológico durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19). Isto porque o paciente pode transmitir ou ser contaminado pelo vírus, em função de o procedimento odontológico ser considerado de risco. O alerta é fundamentado na evidência de que várias pessoas passarão pela doença sem sintomas, porque são assintomáticas, ou com manifestações leves, mas poderão contribuir para a disseminação do novo coronavírus.

Com a possibilidade de superlotação das unidades hospitalares pela propagação do vírus, a prevenção é o melhor remédio. O diretor de Saúde do Judiciário catarinense, José Eduardo Cacese Shiozawa, lembra que evitar uma doença ou acidente é muito mais inteligente, seguro, barato e saudável do que sofrer com as consequências e sequelas do ocorrido.

"A atividade odontológica se mostra entre as de maior risco de contaminação entre as profissões da saúde. A Covid-19 é uma doença que pode passar assintomática ou com sintomas leves em muitas pessoas, permitindo que elas disseminem o vírus sem saber que estão doentes. Há também o risco de que profissionais estejam contaminados e disseminando a doença, apesar dos cuidados usuais de assepsia e esterilização que funcionam muito bem para doenças de menor facilidade de transmissão", adverte o diretor.

Apesar disso, alguns casos levarão inevitavelmente à necessidade de atendimento presencial, mesmo durante a pandemia. Situações como dor aguda e intensa, acidentes com fraturas importantes em dentes, ossos ou lesões em tecidos moles, entre outros, são consideradas emergência - que implica em risco iminente à vida do paciente.

Outro motivo para prevenir a ocorrência de urgências odontológicas é a dificuldade em conseguir atendimento neste momento de crise e com o isolamento domiciliar.  "Havendo necessidade, sempre busque orientação profissional, pois só o cirurgião-dentista poderá avaliar seu quadro e determinar se há necessidade de intervenção neste momento crítico, ou se é possível postergar mediante adoção de outras medidas terapêuticas", orienta José Eduardo Shiozawa.

Segundo a Diretoria de Saúde, os pacientes que possuem dentes naturais hígidos, totalmente preservados, sem cáries, restaurações, próteses, tratamentos de canal, desgastes acentuados, por exemplo, possuem pequeno risco de um atendimento odontológico de urgência. Nesse grupo, os motivos mais frequentes para atendimento de urgência são os traumatismos (batidas, quedas, etc.), acidentes alimentares (pedras, caroços e afins), soltura de partes de aparelhos ou contenções ortodônticas, inflamações ou infecções gengivais agudas e dores de natureza articular ou muscular. Para evitar imprevistos, a DS/PJSC elaborou dicas de prevenção que poderão ser consultadas no portal do coronavírus.

Dúvidas e informações por meio do email: ds.odontologia@tjsc.jus.br.

Imagens: Pixabay
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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