Vocacionado, novo assistente social do PJSC lembra empatia em primeiro contato com a Justiça - Imprensa - Poder Judiciário de Santa Catarina

A carreira do jovem assistente social Adevilson Carlos Pires, lotado na comarca de Itaiópolis, acaba de iniciar no TJSC. Ele tomou posse neste mês de outubro, e durante a cerimônia do programa Novos Laços uma lembrança lhe veio à mente: sua história com o Judiciário começou há muito tempo, mais precisamente nos anos 2000, quando ainda na infância precisou de alguém que o escutasse com empatia.

“Na época eu tinha oito anos de idade e morava em Fraiburgo. Era um período muito difícil devido à separação dos meus pais, fase de decisões sobre guarda e divisão de bens. Foi quando uma profissional da comarca, com todo o zelo e carinho, me atendeu naquele momento traumático”, rememora.

Adevilson lamenta não recordar o nome da assistente, mas garante que o exemplo dela lhe serve de inspiração diária para acolher e fazer a diferença na vida de quem busca apoio no Judiciário, principalmente quando se trata de crianças. Nesses casos, crê, o suporte deve ser ainda mais especial e em toda a rede de atendimento, como forma de garantir a manutenção dos direitos dos menores e a não recorrência de traumas.

“Não podemos enxergar o cidadão como processos, são pessoas à procura de decisões que podem impactar suas vidas. Penso que um atendimento humanizado é primordial em qualquer que seja a instituição. Relembrando o suporte que recebi, percebo como um ‘simples atendimento’ pode marcar a vida de uma pessoa. Espero que eu consiga ser tão bom quanto a profissional que me acolheu”, roga.

O servidor conta que sonhava em ser professor, mas os rumos mudaram e o serviço social cruzou seu caminho, o que hoje ele define como destino. “Acredito que, na vida, nada acontece por acaso, precisamos ter a delicadeza necessária para observar com atenção os detalhes, pois assim, talvez, possamos compreender aquilo que acontece em nossas vidas e ao nosso redor e possamos sempre melhorar como profissionais e como seres humanos”, teoriza.