Voltar JudLab abre espaço para soluções inovadoras e criativas no Judiciário catarinense

Você tem uma ideia que pode transformar sua forma de trabalhar? Saiba que agora todos os magistrados, servidores, estagiários e prestadores de serviço do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) estão convidados a contribuir com o JudLab, o laboratório de inovação do PJSC. Trata-se de um campo aberto à criatividade e à proposição, não apenas na área de tecnologia, mas também em iniciativas de gestão de pessoas, rotinas de trabalho, orçamento, engenharia e demais segmentos que compõem a Justiça catarinense.

Adotada como uma das matrizes da gestão, a inovação está presente no DNA do Judiciário catarinense e é fomentada em todas as suas frentes de atuação. Nesse sentido, a engenhosidade e os esforços criativos daqueles que compõem o PJSC são estimulados de forma a dar maior vazão à continuidade dos serviços, ao acesso à justiça, à interdisciplinaridade das ações, à segurança dos dados e aos princípios éticos. Não é preciso ter um projeto pronto para apresentar ao laboratório. Basta uma proposta minimamente estruturada, que tenha o potencial de trazer soluções de eficiência dos serviços prestados pelo Poder Judiciário.

Com a interação promovida a partir do JudLab, todas as ideias podem ser maturadas, preparadas, desenvolvidas e transformadas em projetos. Esse processo tem seu ponto de partida no Fórum de Inovação e no chamado Ferramental, dois ambientes disponíveis na página do JudLab.

O Fórum, como o nome sugere, promove um espaço de troca entre os participantes, onde é possível se inteirar sobre as ideias e discussões em andamento, contribuir com o seu desenvolvimento ou mesmo compartilhar soluções inéditas. No Ferramental, o usuário tem contato com uma série de ferramentas de autoaprendizagem com o viés de despertar o interesse e o conhecimento em inovação, além de promover um ambiente de autocapacitação.

Ao explorar esses espaços, todo colaborador passa a ser um potencial protagonista da inovação. Uma sugestão apresentada no extremo oeste do Estado, por exemplo, pode ganhar vazão a partir da interlocução com colaboradores de outras comarcas e vir a beneficiar todo o sistema de Justiça após ser implantada. 

O ponto essencial para o bom funcionamento do laboratório de inovação é a participação de todo o Judiciário. O principal pilar é o debate, a discussão, o compartilhamento de ideias e soluções. A premissa é criar um ambiente onde essas ideias possam ser livre e amplamente discutidas.

Uma vez que a proposta apresentada esteja amadurecida no ambiente de discussões e devidamente estruturada, sendo alinhada com os referenciais estratégicos institucionais, caberá ao laboratório orientar seu desenvolvimento e garantir suporte à sua coordenação, planejamento e execução. O JudLab passa a atuar como tutor do autor que promoveu essa ideia para transformá-la, efetivamente, em projeto. Um dos princípios do laboratório é o de que uma ideia ruim é uma ideia não compartilhada.

Iniciativa tem natureza multidisciplinar

A composição do JudLab foi estabelecida de forma a articular a interação entre todos os setores do Poder Judiciário catarinense e contribuir para um ambiente de cooperação multidisciplinar. Assim, a atuação dos integrantes do laboratório não se dá na execução prática das iniciativas, mas na facilitação dos processos da cocriação e coevolução.

"Nós podemos entender o laboratório como um repositório de ferramental que envolve pessoas e faz com que ideias se transformem em realidade. Ele tem o viés mais fomentador de que a ideia chegue e seja encaminhada", explica o integrante do JudLab e servidor da Assessoria de Planejamento (Asplan) do PJSC Kleber Steinbach.

O suporte para a implantação das iniciativas desenvolvidas no laboratório, acrescenta Kleber, pode ser viabilizado com a participação de outros órgãos públicos e entidades privadas por meio de termos de cooperação técnica, o que abrange universidades, incubadoras e afins.

Embora propostas inovadoras sempre fossem bem-vindas à administração, o JudLab passa a oportunizar de modo estruturado o compartilhamento de ideias entre colaboradores ao instituir uma ponte para que ações criativas sejam adotadas na gestão. O integrante do laboratório e coordenador do Núcleo II da Corregedoria-Geral da Justiça, Ramon Quadros Costa, reforça que não há limites para o desenvolvimento de novas iniciativas. "A ideia é pensar em como melhorar aquilo que eu faço, como fazer de uma forma mais eficiente, econômica, mais célere. Quanto mais célere, mais objetivo, mais eficiente for nosso trabalho, melhor será o serviço que prestamos. Temos muito a evoluir nesse aspecto", avalia Costa.

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COMPOSIÇÃO
 

Marcos Leon Bianchi (Assessor de Atividades Específicas da Presidência)
Ramon Quadros Costa (Coordenador do Núcleo II - Estudos, Planejamento e Projetos da CGJ)
Christiano Oliveira Carioni (Assessor Especial da Diretoria-Geral Judiciária)
Carlos Henrique Righetto Moreira (Assessor técnico da Diretoria de Tecnologia da Informação)
Kleber Steinbach (Assessoria de Planejamento - Asplan)
Mônica Nicknich (Academia Judicial)

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Imagens: Divulgação/TJSC
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros - Reg. Prof.: SC00445(JP)

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