Março é delas - Violência contra a Mulher - Poder Judiciário de Santa Catarina

Março é delas

Março é considerado o mês da mulher, no entanto o dia 8 de março foi instituído como o Dia Internacional da Mulher, que representa a luta das mulheres em busca de equiparação das suas condições às dos homens nos cenários sociais, políticos e econômicos ao longo dos anos.

Vimos nos jornais várias matérias que retratam os riscos a que a mulher está exposta em diversas sociedades. São provas de que a violência praticada contra a mulher não está limitada a uma cultura específica, mas é fruto de discriminação persistente, que se repete por sucessivas gerações, por todos os cantos do planeta, em histórias de medo e opressão.

É um fenômeno multifacetado, universal, destituído de fronteiras raciais, culturais, socioeconômicas, de faixa etária, grau de escolaridade e orientação sexual, e representa uma das principais formas de violação dos direitos humanos das mulheres, ao ferir os seus direitos à vida, à saúde e à integridade física.

Esse ciclo de violência geralmente está associado a uma cultura machista, existente em escala global, e nem sempre a mulher se dá conta da situação em que está envolvida, buscando explicações no seu “eu” quando o problema está no outro ou na própria relação. Um fator importante a ser considerado é a tendência de as mulheres suportarem em silêncio a violência dentro de casa, até conseguirem pedir ajuda.

Estima-se que um em cada cinco dias de absenteísmo ao trabalho feminino decorre da violência doméstica e que, para cada cinco anos vividos, a mulher vitimada no lar perde um ano de vida saudável.

Esse problema merece visibilidade devido às repercussões que trazem para a qualidade de vida das mulheres vitimadas, considerando-se relevante a preocupação com a violência doméstica e a sua relação com a qualidade de vida. Dessa forma, devido à magnitude e gravidade do fato, há a necessidade da realização de discussões, estudos e reflexões, além de políticas públicas para enfrentamento.

Movimentos estão sendo realizados. As campanhas de publicidade evoluíram.

A mudança depende de cada um, inclusive das organizações, até porque não há como falar sobre o Dia da Mulher sem levantar questões como igualdade, feminismos, estupro ou assédio, violência doméstica e familiar.

Nesse contexto, a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar – CEVID criou a Campanha Março é delas. Uma campanha informativa sobre as mulheres e os seus direitos, com atividades durante todo o mês de março de 2024.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO e faça sua inscrição pelo Formulário eletrônico.

Publicações sobre o tema

• 28/02/2024: Coordenadoria da Mulher do TJSC divulga programação completa da campanha Março é Delas
• 01/03/2024: 'Março é Delas' inicia com palestras sobre nutrição, sexualidade e desafios cotidianos
• 08/03/2024: No Dia Internacional da Mulher, conheça os programas pioneiros desenvolvidos pelo PJSC
• 08/03/2024: Palestras sobre nutrição, sexualidade e desafios cotidianos dão início à campanha Março é Delas
• 16/03/2024: Rodas de conversa sobre violência doméstica reúnem 120 mulheres no Arquivo Central
• 19/03/2024: Desafios e direitos das mulheres no ambiente de trabalho serão debatidos quinta no TJ
• 21/03/2024: Evento em Imaruí apresenta cartilha sobre a Lei Maria da Penha na língua guarani
• 25/03/2024: Campanha Março é Delas discute relações profissionais e prevenção de conflitos
• 26/03/2024: Em aldeia de Imaruí, Cevid apresenta cartilha sobre a Lei Maria da Penha em guarani
• 27/03/2024: Depois da repercussão nacional, projeto inovador do TJ vira questão de prova do IFSC

Relatórios

• Relatório Março é Delas 2024